PRÍMULA DA TARDE

18/02/2020 22:37

Oenothera biennis  L.

Onagraceae


SinonímiasOenothera muricata L., Oenothera suaveolens Desf., Onagra biennis (L.) Scop., Onagra muricata (L.) Moench.

Nomes populares: Prímula comum, prímula da tarde, ervas-dos-burros, estrela-da-tarde, onográcea, prímula, onagra, zécora, canárias (Brasil), evening-primrose, king’s cureall, fever-plant, field-primrose, German rampion, tree-primrose, (Ingles, Estados Unidos), yellow evening-primrose (Ingles, Canada).

Origem ou Habitat: América do Norte.

Partes usadas: Óleo das sementes.

Uso popular: O uso tradicional da planta toda, na forma de infusão, é recomendado para tosse de asmáticos, distúrbios gastrointestinais, coqueluche e como analgésico sedativo. O uso externo é feito cataplasma para tratar contusões e cicatrização de feridas.

O óleo de prímula é usado para o tratamento de eczema atópico e mastalgia (dor nos seios) cíclica (relativa ao ciclo menstrual) e acíclica (é mais rara e não varia de acordo com o ciclo menstrual), sintomas de tensão pré-menstrual (TPM), redução das dores de artrite reumatoide, tratamento de disfunções na pele, alergias, depressão e hiperatividade.

O óleo das sementes tem sido usado como suplemento alimentar há muitos anos.

O ácido linolêico (AL) e o ácido gamolênico (AGL) são ácidos graxos essenciais, sendo que o AL é o principal ácido graxo essencial na dieta, enquanto o AGL é encontrado no leite humano, na aveia e na cevada e, em pequenas quantidades, em uma ampla variedade de alimentos comuns. (BARNES, J.,2012).

Composição química: As sementes são constituídas pelos óleos fixos: ácido cis-linolêico(AL) (14%), ácido cis-gamalinolênico ou ácido gamolênico(AGL) (65 a 80%), ácido oleico (2 a 16%), ácido palmítico (7%) e ácido esteárico (3%). (BARNES, J.,2012).

Ações farmacológicas: As ações farmacológicas do óleo de prímula é atribuída ao teor de ácido graxo essencial (AGE) e à participação desse composto nas rotas biossintéticas da prostaglandina.

Interações medicamentosas: O óleo de prímula pode aumentar o risco de convulsões em pacientes que tomam fenotiazínicos.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: O óleo de prímula é bem tolerado nas doses recomendadas. Ocorrem ocasionais sintomas gastrointestinais leves, indigestão, náusea e fezes amolecidas e cefaleia.

Os estudos sobre a toxicidade indicaram que o óleo de prímula é atóxico. (BARNES, J.,2012)

O Centro de Monitoramento de Uppsala, na Suécia, da Organização Mundial de Saúde (OMS-UMC), recebe relatos de suspeita de reações adversas de mais de 70 países. No final de 2005, o banco de dados Vigisearch contava com 291 relatos, descrevendo 489 reações adversas, com produtos indicados como contendo apenas Oenothera biennis como componente. No entanto, as informações não são homogêneas, pelo menos quanto à origem ou probabilidade de que o produto farmacêutico tenha causado a reação adversa. (BARNES, J.,2012).

Contra-indicações: Não usar na gravidez e lactação. Não usar, se tiver história de ataques epilético. O uso em criança hiperativa somente sob estrita supervisão médica.

Posologia e modo de uso: As doses recomendadas baseavam-se em um teor padronizado de ácido gamolênico de 8%. Para eczema atópico 6 a 8 g/dia para adulto e 2 a 4 g/dia para crianças; mastalgia 3 a 4 g/dia. O fabricante aconselha tomar por 3 meses para melhor resposta clínica.

OBS.: No Reino Unido está suspensa, desde 2002, a licença de fabricação de produtos de óleo de prímula, devido à ausência de dados clínicos que justificassem a sua eficácia. (BARNES, J.,2012).

Observações: As reações adversas relatadas são: distúrbios gerais, cardiovasculares, endócrinos, do sistema gastrointestinal, da frequência e ritmo cardíaco, hepatobiliares, metabólicos, do sistema musculoesquelético, de plaquetas, sangramento e coagulação, menstruais, do sistema respiratório, de pele e anexos, do sistema urinário, visuais e transtornos psiquiátricos. (BARNES, J.,2012)

O ácido gamolênico está envolvido na biossíntese de prostaglandinas, com redução da inflamação crônica. Horrobin (1989) elaborou uma revisão da prímula (Oenothera biennis L.) na Reumatologia e concluiu que o ácido gamolênico teria grande relevância como o fármaco de escolha para o tratamento de enfermidades reumáticas.

Referências: 

BARNES, Joanne. Fitoterápicos / Joanne Barnes, Linda A. Anderson, J.David Phillipson; tradução: Beatriz Araújo Rosário, Régis Pizzato; revisão técnica: Pedro Ros Petrovick…(et al.) – 3ª ed. – Porto Alegre: Artmed, 2012.

Caroline da Rosa & Clarice Azevedo Machado – “ Herbal medications for the treatment of rheumatics disease: a review” – http://www.rbfarma.org.br/files/PAG26a32_PLANTAS.pdf Acesso 10 Dezembro 2016.

http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Oenothera_biennis.htm – Acesso 09 Junho 2016.

http://www.tropicos.org/Name/23200540 – Acesso 08 Junho 2016.

Tags: AnalgésicoCataplasmaCicatrizanteEczemaMastalgiaSedativoTosse

PRÍMULA

18/02/2020 22:32

Primula officinalis  (L.) Hill.

Primulaceae


SinonímiasPrimula veris var. officinalis L.

Nomes populares: Prímula, primavera.

Origem ou Habitat: Europa.

Partes usadas: Flores, folhas, raiz, rizoma.

Uso popular: Calmante, antiespasmódico, diurético, expectorante, febrífugo.

Composição química: Do extrato metanolico das folhas frescas de Primula officinalis foram isolados os seguintes flavonoides: quercetin, luteolin, kaempferol, isorhamnetin, apigenin; quercetin 3-O-glucoside, -rutinoside, -robinobioside, -gentiobioside, -(glucosyl-(1→2) -glucosyl-(1→6))-glucoside, -(rhamnosyl)-robinobioside; isorhamnetin 3-O-glucoside, -rutinoside, -robinobioside, -(rhamnosyl) -robinobioside; kaempferol 3-O-rutinoside, -robinobioside; limocitrin 3-O-glucoside; 3′, 4′-dihydroxyflavonglucoside. Outros compostos isolados foram: epicatechin, epigallocatechin, and proanthocyanidin B 2.

Outros: heterosídeos, enzimas, vitamina C, saponosídeos.

Referências: 

Chr. Karl, G. Müller, P. A. Pedersen “Flavonoids in the Flowers of Primula officinalis.” Planta Med 1981; 41(1): 96-99. Acesso 9 Dezembro 2016.

Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais – Edição de Reader’s Digest – Lisboa/Portugal, 1983.

http://www.tropicos.org/Name/26401269. Acesso 9 Dezembro 2016.

Tags: AntiespasmódicoCalmanteDiuréticoExpectoranteFebrífuga

POEJO MENTA-PULÉGIO

18/02/2020 22:30

Mentha pulegium  L.

Lamiaceae (antiga Labiatae)


SinonímiasMentha daghestanica Boriss., Pulegium vulgare Mill., Minthe pulegia (L.) St.-Lag.

Nomes populares: Poejo, poejo menta-pulégio, poejo-das-hortas, erva-de-são-lourenço, hortelã-dos-pulmões, menta-selvagem, poejo-real, pennyroyal.

Origem ou Habitat: É originária da Europa, Ásia e Arábia. É aclimatada em quase todos os países de clima temperado. (LORENZI & MATOS (2002).

Características botânicas: Erva prostrada, perene, cespitosa, de raízes rizomatosas que cresce bem em locais úmidos ou junto de cursos fluviais, medindo cerca de 10 cm de altura, talos quadrangulares, muito ramificados, podem chegar a medir entre 30 a 40 cm. As folhas aromáticas são lanceoladas e ligeiramente dentadas, de cor entre os verdes médio e escuro, de margem inteira e limbo pontilhado de glândulas translúcidas, medindo menos de 1 cm de comprimento. Dispõem-se opostamente ao longo dos talos. As diminutas flores rosadas ou violetas nascem agrupadas em densas inflorescências globosas, nas axilas das folhas.

Partes usadas: Folhas, talos e flores.

Uso popular: Tradicionalmente, o chá (infusão) de poejo menta-pulégio é usado para dispepsia flatulenta, cólica menstrual, resfriado, menstruação atrasada. Topicamente é usado em erupções cutâneas, formigamento e gota.

Composição química: Óleos essenciais: a pulegona é o constituinte principal (60 a 90%); seguidos de mentona, isomentona, 3-octanol, piperitenona e trans-isopulegona.

Flavonóides: diosmina e hesperidina. E ácido rosmarínico.

Ações farmacológicas: Apresenta propriedades carminativa, antiespasmódica, diaforética e emenagoga. O óleo essencial tem ações antimicrobiana, inseticida e repelente.

Interações medicamentosas: Interações descritas com a utilização da planta e outros farmacos.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: A toxicidade do óleo do poejo menta-pulégio está bem reconhecida e foram relatadas fatalidades humanas após sua ingestão como abortivo. Os sintomas relatados após ingestão do óleo incluem dor abdominal, náusea, vômito, diarréia, letargia e agitação, pirexia, hipertensão e bradicardia, urticária generalizada. Comprovou-se que doses de 28,35 g e 30 ml do óleo são fatais, mas houve casos de indivíduos que se recuperaram após tentativas malsucedidas de aborto após a ingestão de 7,5 ml de óleo.

Uma ação hepatóxica direta foi sugerida com o constituinte cetônico, pulegona. Propôs-se a conversão metabólica de pulegona em um intermediário reativo, um furano ou epóxido.

Contra-indicações: O chá de poejo menta-pulégio é contraindicado na gravidez.

O óleo de poejo menta-pulégio é irritante, e foram documentadas ocorrências de hepatoxicidade e nefrotoxicidade após a sua ingestão.

Posologia e modo de uso: Uso para adulto: 1-4 g da erva (folhas, talos e flores), na forma de infusão, 3x ao dia.

A administração em doses elevadas, equivalentes a 5 g do óleo essencial, tem ação abortiva e hepatóxica.

Na Europa e Estados Unidos não é recomendável o uso oral do óleo essencial.

Observações: O termo pulegium, que deriva da palavra latina pulex (pulga), deve-se ao antigo costume de queimar poejo no interior das casas para repelir estes insetos. Na Nova Inglaterra, é conhecido como folha da bíblia. A banda Nirvana possui uma música chamada Pennyroyal Tea, que em uma tradução livre significa “chá de poejo”.

Referências: 

BARNES, Joanne. Fitoterápicos / Joanne Barnes, Linda A. Anderson, J.David Phillipson; tradução: Beatriz Araújo Rosário, Régis Pizzato; revisão técnica: Pedro Ros Petrovick…(et al.) – 3ª ed. – Porto Alegre: Artmed, 2012.

LORENZI, H; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2. ed. Nova Odessa , SP: Instituto Plantarum, 2002.

http://www.tropicos.org/Name/17601507 – Acesso 15 Junho 2016.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Poejo – Acesso 15 Junho 2016.

Tags: CólicaDispepsiaFlatulênciaResfriado

POEJO

18/02/2020 22:26

Cunila microcephala  Bentham.

Lamiaceae (Labiatae)


SinonímiasHedyosmos microcephalus (Benth.) Kuntze.

Nomes populares: Poejo, poejinho.

Origem ou Habitat: Sul da América do Sul.

Características botânicas: É herbácea, perene, muito aromática, que cresce em solos úmidos, nas bordas de matas. Floresce e frutifica de setembro a dezembro. Possui talos decumbentes, de aproximadamente 1 m. de comprimento, muito ramificados, com entrenós longos e pubescência retrorsa. Folhas com 0,5-1,5 cm de comprimento por 0,2-0,8 cm de largura, oblanceoladas, espatuladas ou suborbiculares, glabras ou com pubescência no dorso ao longo das nervuras e pecíolo, inteiras na metade superior ou levemente crenadas ou serreadas. Flores subsésseis em pseudocapítulos esféricos de aproximadamente 0,8 cm de diâmetro, axilares nas folhas superiores. Bractéolas lanceoladas ou linear-lanceoladas, de margens hispídulas ou ciliadas. Pedicelos pubescentes. Cálice de 2 a 3 mm de comprimento, tubuloso, levemente infundibiliforme, bilabiado, pouco pubescente nas nervuras e glabro nos bordos, lábio superior de 1 – 1,5 mm de comprimento, dentes deltóides, conatos até a metade de seu comprimento, lábio inferior de 1- 1,5 mm de comprimento. Corola de 3 – 4,5 mm de comprimento, exteriormente pubescente, tubo de aproximadamente 3 mm de comprimento, com pubescência interior mais densa na zona que corresponde ao lábio superior que é levemente emarginado, o inferior tem 1,5 mm, geralmente crenulado, com o lobo médio maior. Filamentos com 2,5 – 3,5 mm de comprimento, anteras divergentes. Estaminódios ausentes. Disco bem desenvolvido, bordos com lobos pequenos. Estiletes de aproximadamente 5,5 mm de comprimento. Ramo superior do estigma mais curto que o inferior. Clusas de 0,5 – 0,6 mm de comprimento, ovóides, suavemente trígonas, pardo-amareladas.

Partes usadas: Partes aéreas.

Uso popular: Antiespasmódico, estimulante, aromático, digestivo, antifebril e em afecções respiratórias (geralmente associado com guaco Mikania laevigata ou Mikania glomerata).

Composição química: Óleo essencial onde predomina: mentofurano (82,3 – 85,1 %), limoneno (2,1 – 3,8 %), beta-cariofileno (3,3 – 3,9 %), 1,8 – cineol (0,7 – 1,3 %), germacreno ( 0,6 – 1,3 %), alfa e beta- pineno (0,4 – 0,5 %), dentre outros. Derivados flavônicos: pentametoxiflavona (desmetilnobiletin) e metoxiflavanona (metileriodictiol). Flavonas e flavanonas e óleos essenciais.

Ações farmacológicas: Planta com poucos estudos de ação farmacológica.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Esta espécie é muito utilizada na medicina popular do Sul do Brasil, não havendo referências sobre intoxicações causadas por ela. No entanto a presença de mentofurano (que tem ação hepatotóxica), sugere cautela no seu emprego, até melhores esclarecimentos.

Posologia e modo de uso: Infusão- uma colher das de chá de planta fresca em uma xícara de água , tomar até 2 xícaras ao dia durante até 2 semanas. Xarope – Na medicina popular é indicado como expectorante, associado com o guaco (Mikania spp), agrião (Nasturtium officinale) e mel.

Observações: Existem outras espécies chamadas de poejo: Cunila spp. e a Mentha pulegium cujo principal componente é a pulegona. Outra espécie de poejo chamada “poejo-da-serra” é a Cunila gallioides , foto abaixo.

Referências: 

ALONSO, J. Tratado de fitofármacos y nutracéuticos. Rosario, Argentina: Corpus libros, 2004. 1360 p.

BORDIGNON, S. A. L. et al. Flavones and flavanones from South America Cunila species ( Lamiaceae). Biochemical Systematics and Ecology,[S. I.], n. 31, p. 785-788, 2003.

BORDIGNON, S.A.L. The essencial oil composition of Cunila microcephala and Cunila fasciculate. Phytochemistry, [S. I.], v. 44, n. 7, p. 1283-1286, 1997.

BURKART. Flora Ilustrada de Entre Rios (Argentina). Buenos Aires, 1974. Colección INTA. Ministério de Agricultura y Ganadería de la Nación. Parte V- Dicotiledóneas metaclamídeas. 315-316

ECHEVERRYGARAY, S. et al. Essential oil composition of South Brasilian populations of Cunila galioides and its relation with the geographic distribution. Biochemical Systematics and Ecology, [S. I.], v. 31, p. 467- 475, 2003.

FRACARO, F. et al. RAPD based genetic relationships between populations of three chemotypes of Cunila galioides Benth. Biochemical systematics and Ecology, [S. I], v. 33, p. 409-417, 2005.

LOPES, A. M. V.; ALVAREZ FILHO, A. Plantas usadas na medicna popular do Rio Grande do Sul. Santa Maria: Ed. INFOGRAPH, 1997.

MANNS, D. Linalool and cineole type glucosides from Cunila spicata. Phytochemistry, v. 39, n. 5, p. 1115- 1118, 1995.

SIMÕES, C.M. O. et al. Plantas da Medicina Popular do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1986. 174 p.

Tags: AntiespasmódicoAntifebrilAromáticaDigestivoEstimulante

PITAYA

18/02/2020 22:22

Cereus undatus   Haw.

Cactaceae


SinonímiasHylocereus undatus (Haw.) Britton & Rose.

Observações: Ver fruto-dragão.

PITANGUEIRA

18/02/2020 22:21

Eugenia uniflora  L.

Myrtaceae


SinonímiasEugenia brasiliana (L.)Aubl., Plinia rubra L., Plinia pedunculata L.f., Plinia tetrapetala L., Myrtus brasiliana L.

Nomes populares: Pitangueira-vermelha, pitanga, pitanga-vermelha, ibipitanga, pitangatuba, pitangueira-de-jardim, pitangueira-do-campo.

Origem ou Habitat: É nativa do Brasil.

Características botânicas: Arbusto ou arvoreta medindo de 4-10 m de altura, de tronco tortuoso e liso, de cor pardo-clara, ramificado, copa estreita. Folhas simples, opostas, oval-lanceoladas, medindo até 7 cm de comprimento e 3 cm de largura, curto-pecioladas, glabras, brilhantes, as folhas jovens são avermelhadas. Flores brancas, hermafroditas, diclamídeas, tetrâmeras, actinomorfas, pétalas delicadas, caindo facilmente com a brisa. Frutos tipo drupa, globosos e sulcados, brilhantes, de cor vermelha, amarela-alaranjada ou preta, com polpa carnosa e agridoce, contendo uma ou duas sementes. As raízes rebrotam sob a árvore.

No Cerrado ocorre a espécie Eugenia pitanga (O.Berg)Kiaersk., de porte menor, até 1 metro de altura, com frutos e usos semelhantes.

Partes usadas: Folhas e frutos.

Uso popular: As folhas são usadas na forma de chás e banhos para tratamento de febres intermitentes, o chá contra diarreias persistentes, contra afecções do fígado, em gargarejos nas afecções da garganta e contra o reumatismo e gota. É tido popularmente como estimulante e excitante.

Os frutos são comestíveis, ao natural ou na forma de polpa para sucos e geleias. No Nordeste popularizou-se na forma de sorvete, picolé, refrescos, geleias, licor e vinho.

Na Argentina e Uruguai é utilizada para combater a hipertensão arterial.

No Paraguai é utilizada como eupéptica, aromática, hipolipemiante e hipoglicemiante.

Composição química: Frutos: vitaminas A, complexo B, C e os minerais cálcio, ferro e fósforo, ácidos cítrico e oxálico, pectinas e licopeno, óleo essencial composto por furanoelemeno, germacreno, gama-elemeno, selinadieno e oxidoselina. Contém ainda fibras insolúveis. A pitanga roxa apresenta consideráveis teores de fenólicos e carotenóides – as antocianinas e os flavonóis – com propriedades antioxidantes.

Folhas: ácidos gálicos, sitosterol, triterpenos, compostos fenólicos, flavonóides, triterpenóides, óleo essencial contendo limoneno, cineol, cânfora, compostos sesquiterpênicos, citronelol e geraneol.

Em folhas de pitangueira (Eugenia uniflora) coletadas no leste do Paraguai, foi assinalada a incidência dos flavonóides quercetina e miricetina, taninos macrocíclicos hidrolisáveis, obtidos do extrato metanólico das folhas.

Os compostos fenólicos foram investigados por vários autores, como eugeniflorinas D1 e D2, derivados da pentahidroxiindolizidina, as quais são atribuídas propriedades antidiabéticas.

Ações farmacológicas: Possui ação antioxidante, antibacteriana, antifúngica, anti-inflamatória, antidiarreica, analgésica, levemente calmante, efeito vasodilatador e redutor de batimentos cardíacos, possui ação inibitória sobre as enzimas a-glicosidase, maltase e sucrase. Apresenta atividade vaso-relaxante e hipoglicemiante.

Os frutos apresentam fibras insolúveis que auxiliam a função do trato intestinal.

Contra-indicações: É contra-indicada em pacientes com arritmias cardíacas.

Observações: Outros usos:

Corante – as antocianinas são pigmentos naturais e podem ser utilizadas como corante de alimentos.

Cosmético – as folhas de pitanga tem emprego na indústria cosmética do país, para extração do óleo essencial, que são usados na composição de xampu, sabonetes, cremes para a pele e o cabelo.

No Brasil, várias Myrtaceae possuem valor alimentício, como os gêneros Psydium (goiaba, araçá), Plinia (jabuticaba), Eugenia (pitanga, cereja-nacional, jambo e Cambuci); os gêneros Pimenta (pimenta) e Syzygium (cravo-da-índia) destacam-se como condimentos.

Referências: 

Espécies nativas da flora brasileira – plantas para o futuro,Região Sul,/ Lídio Coradin et al. Brasília, MMA, 2011.

LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008.

CORRÊA, M. P.. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas (1926-1978) (6 v.). Rio de Janeiro: IBDF, 1984.

SIMÕES, C. M. O. Plantas da Medicina Popular do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 1986.

Sobral, M., Proença, C., Souza, M., Mazine, F., Lucas, E. 2012. Myrtaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB010560).- acesso em 04 de outubro de 2012.

http://www.tropicos.org/Name/22101634 – acesso em 04 de outubro de 2012.

Tags: ComestívelDiarreiasEstimulanteEupépticaFebreHipoglicemianteHipolipemianteReumatismo

PICÃO-PRETO

18/02/2020 22:17

Bidens pilosa L.

Asteraceae


Sinonímias: Bidens affinis Klotzsch & Otto; Bidens alausensis Kunth; Bidens chilensis DC.; Bidens hirsuta Nutt.; Bidens hispida Kunth; Bidens montaubani Phil.; Bidens odorata Cav.; Bidens reflexa Link; Coreopsis leucantha L.; Bidens pilosus L.;

Nomes populares: Amor-seco, carrapicho-picão, pico-pico, picão-amarelo, picão-das-horas, picão-do-campo, carrapicho-de-agulha.

Origem ou Habitat: Brasil (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal).

Características botânicas: Erva anual, de 30 a 150 cm de altura, ereta, subespontânea, ramificada desde a base, caules tetragonais, glabra ou sub-pilosa, folhas compostas e opostas (as superiores alternas), pecioladas, margem serreadas; inflorescências tubulares e radiadas, amarelas; frutos escuros quando maduros, com aristas que se prendem à roupa ou pêlo dos animais. A raiz tem aroma que lembra a cenoura (Alonso, 2004).

Partes usadas: Toda a planta.

Uso popular: Usada como antiinflamatória, em dores de dente e de cabeça, dismenorréia, infecções urinária e vaginais (Di Stasi, 2002), vulnerária (em feridas). Folhas e raízes para a pressão arterial elevada. em verminoses. Folhas e frutos para tratamento de diabetes. indicado em icterícia e hemorróidas.

Informações científicas: 🐁 (AN*): Estudos em animais com compostos extraídos de B. Pilosa demonstraram atividade antihipertensiva para frações da extração com etileno acetato (Bilanda et al., 2017); efeito hiperglicemiante para o extrato aquoso e atividade antimalárica para compostos extraídos da raiz da espécie (Hsu et al., 2009; Oliveira et al., 2004).

🧪(IV*): Estudo in vitro demonstrou potencial atividade antimicrobiana de frações extraídas das folhas com metanol frente às bactérias E. coli, S. aureus e P. aeruginosa (Singhi et al., 2017). Foi também relatada atividade antiviral para vírus simples da herpes (Nakama, 2012).

*AN: estudos pré-clínicos realizados em animais; IV: pesquisas básicas realizadas com células cultivadas in vitro.

Observação do uso clínico em Florianópolis: Bidens pilosa é uma planta que tem boa resposta como vulnerária (depurativa e cicatrizante), com o uso da infusão preparada com as suas folhas para lavar feridas e machucados; para a realização de bochechos em afecções da boca e na forma de banho de assento em casos de infecções vaginais.

Cuidados no uso desta espécie: Devido à falta de estudos sobre interações medicamentosas o uso concomitante desta espécie vegetal com outros medicamentos deve ser cauteloso. Deve-se evitar o uso interno em gestantes, lactantes e crianças menores de 04 anos. Pessoas com hipersensibilidade às plantas da família Asteraceae não devem fazer uso desta espécie.

Posologia e modo de uso

Uso interno: Infusão preparada com 1 colher de sobremesa das folhas secas ou até 6 folhas frescas rasuradas para 1 xícara (200 ml) de água fervente, após abafar por 15 minutos, ingerir até 3 vezes ao dia por no máximo duas semanas.

Uso externo: Infusão com uma colher de sopa para uma xícara de água.

Composição química: Derivados de poliacetilenos e tiofanos, além de flavonóides, esteróis, ácidos graxos, taninos, acetilenos, o óleo essencial contém alfa-pineno, beta-pineno, limoneno, alfa-felandreno, timol, alfa cpoeno, beta-guaieno, beta-cariofileno, alfa-humuleno, cadineno, alfa farneseno e beta-bisaboleno ; também ácido linoléico e linolênico, os triterpenos friedelina e friedelan-3-beta-ol (Di Stasi, 2002), 1-fenil-heptatriina, sílica. O teor de óleo essencial varia de 7,8% a 11,8% conforme a latitude e 7,9% a 12,14% de acordo com a época da colheita.

Observações: Existe outra espécie parecida, a B. alba que tem lígulas maiores.

Referências: 

1. ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos y Nutracéuticos. Rosario,Argentina: Corpus Libros, 2004. p. 146.

2. CARVALHO , J.C.T. Fitoterápicos anti- inflamatórios

3. LOPES, A. M. V. Plantas usadas na medicina popular do Rio Grande do Sul: Santa Maria: UFSM, 1997. 49 p.

4. LORENZI, H. & Matos, F.J.A. – Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas cultivadas – Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002

5. http://www.tropicos.org/Name/2700301 – acesso em 18 de maio de 2012.

6. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB103749 – acesso em 18 de maio de 2012.

7. DI STASI L. C.-plantas medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica 2ª ed.São Paulo:editora UNESP 2002.

8. BILANDA D.C. et al., Bidens pilosa Ethylene acetate extract can protect against L-NAME-induced hypertension on rats. BMC Complementary and Alternative Medicine 2017 17:479. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5633871/>.

9. HSU Y.J., et al., Anti-hyperglycemic effects and mechanism of Bidens pilosa water extract. Journal of Ethnopharmacology. 2009 Mar 18; 122(2):379-83. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0378874108006697?via%3Dihub>.

10. OLIVEIRA F.Q., et al., New evidences of antimalarial activity of Bidens pilosa roots extract correlated with polyacetylene and flavonoids. Journal of ethynopharmacology.Vol93.2004pag39-42. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0378874104001187?via%3Dihub>.

11. SINGHI G. et al., Pharmacological potential of Bidens pilosa L. and determination of bioactive compounds using UHPLC-QqQLIT-MS/MS and GC/MS. BMC Complementary and Alternative Medicine. 2017 (17):492. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5689161/>.

12. NAKAMA S. Efficacy of Bidens pilosa Extract against Herpes Simplex Virus Infection In Vitro and In Vivo. Evidence-Based Complementary e Alternative Medicine. 2012; 2012:413453. Haghi G. Journal of Ethnopharmacology. 2008 Sep 26; 119(2):325-7.Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3303703/>.

Tags: Anti-inflamatórioCefaléiaDismenorreiaVerminoses

PICÃO-BRANCO

18/02/2020 22:13

Galinsoga parviflora  Cav.

Asteraceae (antiga Compositae)


SinonímiasAdventina parviflora Raf., Galinsoga parviflora var. semicalva A. Gray, Sabazia microglossa DC.

Nomes populares: Picão-branco, picão-bravo, botão-de-ouro, fazendeiro, kafumba (Uganda), guasca (Colômbia), gua (Quéchua).

Origem ou Habitat: América do Sul e naturalizada em todo o Brasil.

Partes usadas: Folhas, flores e ramos.

Uso popular: Os extratos desta plantinha são utilizados na medicina caseira como agente anti-inflamatório e cicatrizante de feridas. São aplicados topicamente para tratar doenças dermatológicas, eczemas, feridas de difícil cicatrização, contusões e para o tratamento de picadas de cobra. Oralmente são usadas para tratar gripes e resfriados.

É utilizada na culinária como tempero, principalmente nos países andinos (Colômbia e Peru) onde recebe o nome de “guasca”. No Brasil é empregada na forma de saladas cruas.

Composição química: Flavonóides: patulitrin, quercimeritrin, quercitagetrin; Ácidos fenólicos: ácido caféico e ácido clorogênico; Glicosídeos: parvisideo A e parvisídeo B.

Referências: 

AFZA, Nighat; Malik, Abdul; Yasmeen, Shazia; Ali, Muhammad Irfan; Ferheen, Sadia; Tareen, Rasool Bakhsh “Parvisides A and B, new glucosides from Galinsoga parviflora”. From Natural Product Communications (2014), 9(8), 1171-1172. https://scifinder.cas.org/ Acesso 29 Abril 2015.

BAZYLKO, Agnieszka; Boruc, Karolina; Borzym, Joanna; Kiss, Anna K. “Aqueous and ethanolic extracts of Galinsoga parviflora and Galinsoga ciliata. Investigations of caffeic acid derivatives and flavonoids by HPTLC and HPLC-​DAD-​MS methods”. From Phytochemistry Letters (2015), 11, 394-398. https://scifinder.cas.org – Acesso 29 Abril 2015.

LORENZI, H; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa , SP: Instituto Plantarum, 2002.

KINUPP, V.F., LORENZI, H. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil. 1ª.ed. São Paulo, SP: Instituto Plantarum, 2014.

https://sites.google.com/site/biodiversidadecatarinense/plantae/magnoliophyta/asteraceae/galinsoga-parviflora – Acesso 29 Abril 2015.

http://www.tropicos.org/Name/2700792.

Tags: Anti-inflamatórioCicatrizanteEczemaGripeResfriado

PENICILINA

18/02/2020 22:10

Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze

Amaranthaceae


SinonímiasTelanthera ramosissima (Mart.) Moq.; Telanthera brasiliana (L.) Moq.; Telanthera dentata Moq.; Achyranthes brasiliana (L.) Standl.; Caraxeron brasiliense Raf.; Gomphrena brasiliana L.;

Nomes populares: sempre-viva, caaponga, carrapichinho, carrapichinho-do-mato, perpétua-do-brasil, perpétua-do-mato, quebra-panela, cabeça-branca, acônito-do-mato, ervanço, nateira, terramicina, infalível, doril, penicilina (penicilina-vegetal).

Origem ou Habitat: América tropical.

Características botânicas: Erva perene, ereta, até 1,5 m de altura, muito ramificada, pubescente, caule verde até roxo. Folhas com 4-15 cm de comprimento, 3-6 cm de largura, pecioladas, opostas, acuminadas no ápice, glabras ou pubescentes, margens inteiras, verdes até violáceas. Inflorescências do tipo espigas, globosas, cerca de 1 cm de diâmetro, brancas ou amareladas. Flores com cerca de 5 mm de comprimento, 5 tépalas, estames alternados por estaminódios, ovário súpero, estilete curto. Fruto utrículo, sementes castanho-escuras.

Partes usadas: Folhas e flores.

Uso popular: Além de cultivada como ornamental pelo colorido arroxeado de suas folhas e ramos, é amplamente utilizada na medicina popular em quase todo o Brasil.

A infusão de suas folhas é considerada diurética, digestiva, depurativa, sendo empregada para moléstias do fígado e bexiga.

As populações nativas e indígenas das Guianas usam suas folhas como adstringente e antidiarreica, enquanto que a planta inteira é macerada e usada contra prisão de ventre.

A população da região amazônica usa a infusão das flores contra diarreia, inflamação e tosse (béquica), enquanto a decocção das folhas é usada internamente em caso de derrame cerebral. O banho preparado com as folhas é utilizado para “deslocamento de osso”.

As partes aéreas são empregadas em estados infecciosos do trato respiratório e as flores contra tosse.

Segundo as comunidades da Ilha de Santa Catarina, é indicado o uso interno do infuso das folhas em estados gripais. Externamente, é usado para gargarejos em caso de inchaço e inflamação da boca e da garganta, para lavar feridas e micoses e para corrimento vaginal.

Informações científicas: 🐁 (AN*): Estudo com o extrato aquoso das partes aéreas mostrou potencial anti-inflamatório e analgésico em modelos experimentais (Formagio et al., 2012). Outro trabalho mostrou efetividade para tratamento de feridas decorrentes de queimaduras (Baru et al., 2012).

*AN: estudos pré-clínicos realizados em animais.

Observação do uso clínico em Florianópolis: O uso externo da infusão preparada com as folhas tem boa resposta como vulnerária, para lavar feridas e lesões herpéticas, e pode ser usada também em afecções da orofaringe, infecções urinárias e em vulvovaginites.

Cuidados para o uso desta espécie: Devido à falta de estudos sobre interações medicamentosas desta espécie, o seu uso concomitante a outros medicamentos deve ser cauteloso. Evitar o uso em gestante, lactantes crianças menores de 6 anos. O uso interno desta planta ainda não tem a sua segurança estabelecida.

Posologia e modo de uso

Uso externo: Infusão preparada com 4-6 folhas vermelhas frescas rasuradas para 1 xícara (200 ml) de água fervente, após abafar por 15 minutos, utilizar para uso tópico em feridas e machucados e na forma de gargarejo em caso de inflamações de garganta.

Observações: Na literatura tradicional, esta espécie é citada como o nome popular de “Perpétua-do-Brasil” (PIO CORRÊA, 1926-1978). No entanto, nos últimos anos, este vegetal tem sido designado popularmente com o nome de diferentes antibióticos como penicilina, terramicina, neomicina . É uma planta pouco conhecida no que diz respeito aos efeitos adversos, toxicidade, constituição química e atividade farmacológica.

As espécies Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze e Alternanthera dentata (Moench) Stuchlik são igualmente conhecidas por “penicilina”, sendo encontradas no Brasil, mais comumente nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Possuem propriedades e usos populares semelhantes.

Composição química: Estudos fitoquímicos preliminares feitos com A. brasiliana indicaram a presença de terpenos, esteróides e compostos fenólicos. No extrato hexânico foi confirmada a presença de fitosterol e β-sitosterol; estes compostos, juntamente com outros grupamentos existentes nas frações mais polares, podem justificar a ação analgésica, com potência equivalente ao ácido acetilsalicílico e ao paracetamol, evidenciada com o extrato hidroalcoólico desta espécie.

Brochado et al. (2003), isolaram seis flavonóides da A. brasiliana: canferol 3-O-robinobiosideo-7-O-alfa-ramnopiranosideo, quercetina 3-O-robinobiosideo-7-O-alfa-L-ramnopiranosideo, quercetina 3-O-robinobiosideo, canferol 3-O-robinobiosideo, canferol 3-O-rutinosideo-7-O-alfa-L-ramnopiranosideo e canferol 3- O-rutinosideo.

Referências: 

1. ARAÚJO, D. S. et al. Efeitos Inibitórios de Altemanthera brasiliana Kuntze em Musculatura Lisa. In: SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, XIII, 1994, Fortaleza. Resumos. Fortaleza: [s.i],1994. n. 298.

2. DI STASI, L. C.; HIRUMA-LIMA, C. A. Plantas medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Editora UNESP, 2002.

3. LAGROTA, M. H. C. et al. Inhibitory Activity of Extracts of Altemanthera brasiliana (Amaranthaceae) Against the Herpes Simplex Virus. Phytotherapy Res., [S.I], v. 8, p. 358-361, 1994.

4. LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008. p. 46-47.

5. NIHEI, J. S., D.A. Dias & P.S. Pereira. 2001. Avaliação da atividade anti-tumoral in vitro de extratos vegetais de planta da família Amaranthaceae. Trabalho de Conclusão de Curso, USP.

6. PEREIRA, D. F. Morfoanatomia e histoquímica comparativa entre Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze e Alternanthera dentata (Moench) Stuchlik; Estudo fitoquímico e biológico de Alternanthera brasiliana. 2007. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2007.

7. PIO CORRÊA, M. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil e das Exóticas Cultivadas. 6. ed. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1926-1978.

8. RIBEIRO, L. S. et al Isolamento da Fração Imunomoduladora do Extrato Etanólico de Altemanthera brasiliana (Amaranthaceae). In: SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, XIII, Fortaleza, 1994. Resumos. Fortaleza: [s.i], set. 1994. n. 293.

9. SCHLEMPER, S. R. M. et al Avaliação das propriedades antiinfecciosas de algumas plantas medicinais da flora catarinense. In: Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, XlV, Florianópolis, 1996. Resumos. Florianópolis [s.i.], 17-20 set. 1996.

10. BARUA, C. C. et alWound healing activity of methanolic extract of leaves of Alternanthera brasiliana Kuntz using in vivo and in vitro model. Indian J Exp Biol., v. 47, n. 12, p.5-1001, Dec. 2009.

11. FORMAGIO, E.L., et al., Evaluation of the pharmacological activity of the Alternanthera brasiliana aqueous extract. Pharmaceutical Biology. Nov 50:11, 1442-1447.2012. Disponível em: <https://www.tandfonline.com/doi/full/10.3109/13880209.2012.688058>.

12. BARU, C. C., et al., Effect of Alternanthera brasiliana (L) Kuntze on healing of dermal burn wound. Indian Journal of Exp. Biol. 2012 Jan; 50(1):56-60. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22279942/>.

Tags: AdstringenteAnti-diarreicoAnti-inflamatóriodepuratiDigestivoDiuréticoGripeTosse

PERIQUITO

18/02/2020 22:05

Alternanthera ficoidea   (L.) P. Beauv.

Amaranthaceae


SinonímiasGomphrena ficoidea L., Achyranthes boliviana (Rusby) Standl., Alternanthera boliviana Rusby, Alternanthera paronychioides A. St.-Hil., Alternanthera paronychioides var. amazonica Huber, Alternanthera paronychioides var. boliviana (Rusby) Pedersen.

Nomes populares: Periquito, periquitinho, anador, periquito-ameno, apaga-fogo.

Origem ou Habitat: América do Sul.

Partes usadas: Partes aéreas (folhas, ramos e inflorescência).

Uso popular: Dor-de-cabeça, gripes e resfriados, febre.

O periquito é uma planta excelente para a topiaria (arte de adornar os jardins conferindo a grupos de plantas, por meio de podas e cortes, configurações diversas)

Ações farmacológicas: Possui atividade antiviral contra alguns vírus.

Referências: 

http://www.cabdirect.org/abstracts/19922270997/ Acesso 16 Maio 2016.

http://www.jardineiro.net/plantas/periquito-alternanthera-ficoidea.html/ Acesso 16 Maio 2016.

http://www.tropicos.org/Name/1101347 Acesso 12 Maio 2016.

Tags: CefaléiaFebreGripeResfriado
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