SALVA/MELISSA

20/02/2020 00:11

Lippia alba (Mill.) N.E.Br. ex Britton & P.Wilson

Verbenaceae



SinonímiasCamara alba (Mill.) Kuntze; Lantana alba Mill.; Lantana cuneatifolia Klotzsch ex Walp.; Lantana geminata Spreng.; Lantana lippioides Hook. & Arn.; Lantana malabarica Hayek; Lantana molissima Desf.; Lippia citrata Willd. ex Cham.; Lippia lantanoides (Lam.) Herter; Verbena globiflora L’Hér.; Verbena globulifera Spreng.; Verbena lantanoides Willd. ex Spreng.; Zappania odorata Pers.

Nomes populares: melissa, erva-cidreira, erva-cidreira-de-arbusto, cidrila, falsa-melissa, chá-de-tabuleiro, salva-do-rio-grande, salva-limão, salva-braba, salva-da-gripe, cidreira carmelitana, alecrim-do-campo, alecrim-selvagem, quioiô (Bahia).

Origem ou Habitat: Planta oriunda da América, desde o México, até Argentina, Brasil e Uruguai. Cresce até os 1.800m de altitude.

Características botânicas: Erva arbustiva, perene, de até 3 m de altura, de caule e ramos primários alongados, ascendentes, quadrangulares e pubescentes, quando novos, e glabros, quando velhos, emitindo raízes quando tocam o solo. As folhas são elípticas, com a haste arrredondado-ovadas, inteiras, simples, peninérveas, serreadas na margem e ligeiramente escabrosas na superfície, opostas, de cor verde-acizentada, de 5 a 10 cm de comprimento e 3 a 5 cm de largura. Flores reunidas na periferia da inflorescência, fortemente zigomorfas, hermafroditas, corola lilás e branca, com fundo amarelo. Os frutos são drupas globosas de cor róseo-arroxeada. Raiz axial, fasciculada, com mais ou menos 25 cm de comprimento.

Partes usadas: Folhas e inflorescências.

Uso popular: Utilizada pela medicina popular como antiespasmódica, digestiva, cólicas, diarreia, dispepsia, estomatite, indigestão, flatulência, náuseas e vômitos, carminativa, calmante e ansiolítica, emenagoga, antiasmática, sudorífera, hipotensora, estimulante e aperitiva. Indicada para enxaqueca e como cicatrizante, além de gripes e resfriados.

Composição química: Existem vários quimiotipos. Dr. Alonso (2002) coloca as composições encontradas no centro e norte do Brasil e também no Paraná. Neste estado, os componentes maijoritários são y-terpineno (47,71%), cimeno (8,65%), B-cariofileno (7,23%), mirceno (1,32%), geraniol (0,69%), nerol (0,39%). Lorenzi e Matos (2002) separam as cidreiras encontradas no Ceará em três quimiotipos fundamentais: o primeiro, caracterizado por teores elevados de citral e mirceno; o segundo com teores elevados de citral e limoneno; e o terceiro com teores elevados de carvona e limoneno.

INFORMAÇÕES CIENTÍFICAS:

👥(HU): Estudo prospectivo não controlado com grupo amostral de 21 mulheres demonstrou alívio nos sintomas de enxaqueca com o uso do extrato hidroetanólico das folhas.                             🧫🦠(IV): Estudos demonstram potencial antimicrobiano do óleo essencial.

Interações medicamentosas: Em um estudo com coelhos, foi relacionado uma possível hepatoxicidade com a associação de e Lippia alba e paracetamol (Alonso, 2004).

Efeitos adversos e/ou tóxicos: A decocção fresca (12-20 g/L), por via oral, em doses de 120-240 mL por um tempo maximo de 720 mL/dia durante 15 dias, não prodduz efeitos adversos significativos, clinicamente evidenciado, em 1000 pacientes com tratamento terpeutico. (CARBALLO A, 1994) Uma usuaria, ao ser sujerida melissa para insonia relatou que lhe causava sonhos ruins.

Contra-indicações: Visto que na Argentina, a planta é indicada como abortiva, e ante a falta de dados confiáveis de inocuidade, não se recomenda seu emprego durante a gestação e lactação.

Posologia e modo de uso: Infusão das folhas: 1 colher (sopa) de folhas picadas para 1 xícara de água, jogar a água quente sobre as folhas picadas, tampar, repousar por 10 minutos. coar e servir . Pode ser utilizada como condimento na preparação de comidas.

Pode ser feita a inalação do vapor para desobstruir as narinas.

Observações: Em Florianópolis, há dois quimiotipos comuns, sendo o primeiro denominado popularmente de melissa(folhas e flores menores), mais indicado em casos de ansiedade e insônia, e o segundo, denominado popularmente de salva (folhas e flores maiores ), ou salva-da-gripe, indicado para problemas respiratórios ; as duas tem cheiros diferentes.

Referências: 

AGUIAR, J. S. Atividade antimicrobiana de Lippia alba (Mill.) N. E. Brown (Verbenaceae). Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 18, n. 3, p. 436-440, Jul./Set. 2008.

ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos y Nutracéuticos. Rosario, Argentina: Corpus Libros, 2004. p. 952-54.

CARBALLO, A. Plantas medicinales del Escambray Cubano. In: TRAMIL, VII, 1994. Isla San Andrés, Colombia. Apuntes científicos. [S.I: s.i.].

CONDE, R. et al. Chemical composition and therapeutic effects of Lippia alba (Mill.) N. E. Brown leaves hydro-alcoholic extract in patients with migraine. Phytomedicine, [S.I.], v. 18, n. 14, p. 201-1197, jul. 2011.

DRESCHER, L. (coord.). Herbanário da Terra: Plantas e Receitas. Laranja da Terra, ES: ARPA (Associação Regional dos Pequenos Produtores Agroecológicos), 2001. p. 63.

GUPTA, M. P. (ed.). 270 Plantas Medicinales Iberoamericanas. Satafé de Bogotá, D.C., Colombia: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología para el Desarollo, CYTED. 1995. p. 557-560.

LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002. p. 89-488.

REVILLA, J. Plantas da Amazônia: oportunidades econômicas e sustentáveis. Manaus: Programa de desenvolvimento social e tecnológico, 2000. p. 33-34

www.tropicos.org – acesso em: 28 de maio de 2011.

Tags: AnsiolíticoAntiasmáticaAntiespasmódicoCalmanteCarminativaCicatrizanteCólicaDiarreiasDigestivoDispepsiaEmenagogoEstomatiteFlatulênciaHipotensoraSudorífica

GUAÇATONGA

11/02/2020 21:28

Casearia sylvestris Sw.

Salicaceae (antiga Flacourtiaceae)


SinonímiasAnavinga samyda Gaertn., Casearia parviflora Willd., Casearia puntacta Spreng., Samyda parviflora L., Samyda sylvestris (Sw.) Poir., Guidonia sylvestris (Sw.) Maza.

Nomes populares: Erva-de-lagarto, chá-de-bugre, cafezeiro-do-mato, língua-de-tiú, apiá-acanoçu, bugre-branco, guaçatunga, petumba, vassitonga, verre-forno.

Origem ou Habitat: Nativa de quase todo o Brasil, principalmente no Planalto Central. Existem no Brasil outras espécies de Casearia, com mesmos nomes populares e usos semelhantes.

Características botânicas: Árvore de 4-6 m de altura, folhas simples, alternas e pecioladas, persistentes, lanceoladas, com as bordas serrilhadas, com 6-12cm de comprimento. Vistas contra a luz, as folhas mostram minúsculos pontos translúcidos, que correspondem às glândulas de óleo essencial. As flores são pequenas e esverdeadas e exalam forte aroma. Fruto é uma cápsula que contém sementes envoltas por uma massa avermelhada.

Partes usadas: Folhas, ramos e cascas.

Uso popular: As folhas são usadas para o tratamento de queimaduras, ferimentos, herpes e pequenas injúrias cutâneas. Suas folhas e cascas são consideradas tônicas, depurativas, anti-reumáticas e anti-inflamatórias. É usada também contra mordidas de cobra, como analgésico e hemostático em mucosas e lesões cutâneas. É recomendada contra gastrite, úlceras internas e mau hálito na forma de chá por infusão. Em uso externo contra herpes labial e genital, gengivites, estomatite, aftas e feridas da boca e limpeza bucal.

Informações científicas: 🐁(AN): Estudos pré-clínicos mostraram que compostos extraídos das folhas da C. sylvestris apresentaram potencial antitumoral em camundongos (Ferreira et al., 2016). Estudos demonstraram atividade anti-inflamatória para o extrato alcoólico das folhas (Albano et al., 2013), e uma potencial redução de sintomas de úlcera gástrica com o uso do óleo essencial (Esteves et al., 2005).

Observação do uso clínico em Florianópolis: Planta ainda pouco utilizada na prática clínica, porém amplamente utilizada pela população na medicina popular.

Cuidado no uso desta espécie: Devido à falta de estudos sobre interações medicamentosas desta espécie, o uso concomitante a outros medicamentos deve ser cauteloso. Evitar o uso interno em gestantes, lactantes, crianças menores de 06 anos e durante a menstruação. Deve-se evitar o emprego prolongado devido a sua ação antagônica com a vitamina K, para evitar acidentes hemorrágicos.

Posologia e modo de uso:

🍵 Uso interno: Infusão preparada com 1 colher de sobremesa das folhas secas ou até 3 folhas frescas rasuradas para 1 xícara (200 ml) de água fervente, após abafar por 15 minutos, ingerir até 3 vezes ao dia por no máximo duas semanas. A associação da C. sylvestris (guaçatonga) com a espécie Maytenus ilicifolia (espinheira-santa) é empregada no tratamento de gastrite com a presença da bactéria Helicobacter pylori. Recomenda-se o uso da infusão de guaçatonga 3x ao dia, por 15 dias, alternando-se com a infusão da espinheira-santa, 3x ao dia, pelo mesmo período, durante 3 meses.

Composição química: Em suas folhas e casca são encontrados flavonas, óleos essenciais, saponinas, taninos, resinas e antocianosídeos que conferem a esta planta a sua fama como febrífuga, depurativa, anti-diarreica, cardiotônica, diurética e cicatrizante entre outros (Basile et al.,1990; Carvalho et al., 1999; Itokawa et al., 1990; Borges et al., 2000; UNESC, 2005). Outros princípios ativos tem sido detectados na Casearia sylvestris, denominados diterpenos clerodanos ou carofilenos.

Referências: 

1. ALONSO, J. Tratado de fitofármacos y Nutracéuticos. Argentina: Hábeas Libros, 2004.

2. BASILE, A. C.; et al. Pharmacological assey of Casearia sylvestris. I. Preventive anti-ulsur activity and toxicity of the leaf crude extract. Journal of Ethnopharmacology, v. 30, n. 2, p. 185-197, 1990.

3. BORGES, M.H., JAMAL, C.M., dos SANTOS, D.C.M., RASLAN, D.S. and de LIMA, M.E. Partial Purification of Casearia sylvestris Sw. Extract and its anti-PLA2 action. Comp. Biochem. Physiol. B. Biochem. Mol. Biol., v.127, n. 1, p. 21-30, Sep., 2000.

4. CARVALHO, T. C. T. Fitoterápicos anti-inflamatório: aspectos químicos, farmacológicos e aplicações terapêuticas. Ribeirão Preto: Tecmedd, 2004.

5. ITOKAWA,H. et al New antitumor principles, casearines A-F, for Casearia sylvestris Sw. (Flacourtiaceae). Chemical and Pharmaceutical Bulletin, v. 38, n. 12, p. 3-384, 1990.

6. LOPES, A. M. V. Plantas Usadas na Medicina Popular do Rio Grande do Sul. Santa Maria: Infograph, 1995.

7. LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008.

8. PIO CORRÊA, M. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. , Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura/IBDF, Imprensa Nacional, 1984. 6 v.

9. SILVA, A. A. Essentia Herba: plantas bioativas. Florianópolis: Epagri, 2006. 2 v.

10. UNIVERSIDADE do EXTREMO SUL CATARINENSE. Jornada Catarinense de plantas medicinais: Guaçatonga. Disponível em:http://www.unesc.rctsc.br/plantas_medicinais/guaca.htm. 4 p. Acesso em: 21 nov. 2005.

11. FERREIRA, P. M. P. et al. Preclinical anticancer effectiveness of a fraction from Casearia sylvestris and its component Casearin X: in vivo and ex vivo methods and microscopy examinations. Journal Of Ethnopharmacology, [s.l.], v. 186, p.270- 279, jun. 2016. Elsevier BV. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0378874116302021?via%3Dihub

12. ALBANO, Micheline N. et al. Anti-inflammatory and antioxidant properties of hydroalcoholic crude extract from Casearia sylvestris Sw. (Salicaceae). Journal Of Ethnopharmacology, [s.l.], v. 147, n. 3, p.612-617, jun. 2013. Elsevier BV Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0378874113002055?via%3Dihub

13. ESTEVES, I., et al. Gastric antiulcer and anti-inflammatory activities of the essential oil from Casearia sylvestris Sw. Journal Of Ethnopharmacology, [s.l.], v. 101, n. 1-3, p.191-196, out. 2005. Elsevier BV. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0378874105003041?via%3Dihub

 

Tags: AftasAnalgésicoAnti-inflamatórioAnti-reumáticoCicatrizanteDepurativoEstomatiteGastriteGengiviteQueimaduraTônico

CHAPÉU-DE-COURO

07/01/2020 22:58

Echinodorus grandiflorus

Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltr.) Micheli

Alismataceae


Sinonímias: Echinodorus argentinensis Rataj; Echinodorus floridanus R. R. Raynes & Burkhalter; Echinodorus pellucidus Rataj; Alisma grandiflorum Cham. & Schltdl.;

Nomes populares:  Chapéu-de-couro, aguapé, chá-do-brejo, chá-mineiro, chá-de-campanha, erva-do-brejo, congonha-do-brejo, erva-do-pântano, cucharero, cucharón (ESP).

Origem ou Habitat: Nativa do Brasil (Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica).

Características botânicas:  Erva ou subarbusto de área alagada ou brejo, perene, acaule, rizomatoso, medindo de 1-2 m de altura; folhas simples, coriáceas, ovadas, grandes e eretas, com nervuras proeminentes, com pecíolos rígidos e longos de até 1,3 metros de comprimento; flores brancas, numerosas, dispostas em amplas panículas que se dispõem no ápice de longos pedúnculos que se originam diretamente do rizoma e sobressaem acima da folhagem.

Partes usadas: Folhas e raízes.

Uso popular:  O chá de suas folhas é um dos mais populares como diurético e depurativo do organismo. É usado como anti-reumático, em problemas do trato urinário. Externamente, no tratamento de problemas cutâneos, inclusive para tirar manchas da pele. Na forma de bochechos e gargarejos para afecções da garganta, estomatite e gengivite. Também pode ser usado em banhos de assento, duas ou três vezes ao dia, para tratamento de prostatite.

No Paraguai é utilizado como anti-hipertensivo.

No Vale do Ribeira (SP) é referido o uso da infusão das folhas para o tratamento de problemas renais e hepáticos, como sedativo, em dores de cabeça, de barriga, nas costas, além de gripes e resfriados e como anti-helmíntico (Ascaris lumbricoides). A decocção das folhas é usada como analgésica especialmente contra dores de cabeça.

As raízes maceradas são usadas externamente como cataplasma no tratamento de hérnias e como emplasto em casos de furúnculos, eczemas e dermatites.

Composição química:  Diterpenos (equinofilinas, equinodolideos, chapecoderinas); óleo essencial (fitol, E-cariofileno, a-humuleno e E-nerolidol); flavonóides; heterosídeos cardiotônicos; saponinas; taninos; alcalóides; sais minerais; derivados cumarínicos; iodo e resinas.

Ações farmacológicas: Alguns trabalhos de pesquisa com os extratos das folhas demonstraram efeitos anti-inflamatório, vasodilatador e anti-hipertensivos.

O extrato hidro-etanólico inibiu germes Gram negativos.

Os equinodorosídeos exercem efeito inotrópico positivo em corações de cobaias.

A planta possui atividade laxante não irritativa presumivelmente por sua ação colagoga e colerética.

Os alcalóides neutralizam enzimas presentes em venenos de algumas serpentes.

Os flavonóides seriam os responsáveis por seu efeito diurético e os taninos demonstraram efeitos protetores e antissépticos sobre mucosas inflamadas.

O conteúdo em iodo pode ser útil em zonas endêmicas de bócio.

Um estudo indicou que o extrato metanólico dos rizomas possui propriedades analgésicas sobre o sistema nervoso periférico e central, apresentando componentes com ação antinociceptiva e anti-inflamatória.(Dutra et al, 2006 apud Lídio Coradin et al. Brasília, MMA, 2011).

Interações medicamentosas: Evitar tomar o chá concomitante com outra medicação.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Estudos toxicológicos em animais com a espécie em questão não demonstraram evidências nocivas.

Por precaução, não deve ser usado cronicamente.

Foram observados efeitos tóxicos com o uso crônico na espécie Echinodorus macrophyllus (Kunth.) Micheli (Costa Lopes et al., 2000 apud Di Stasi, 2002).

Contra-indicações:  Nas doses adequadas é segura para uso em humanos. Por falta de maiores estudos evitar o uso em grávidas.

Posologia e modo de uso: Infusão: uma colher (sobremesa) do pó das folhas para cada xícara (chá) de água fervente. Tomar 1 xícara 2x ao dia.

Decocção: uma colher (sopa) folhas picadas para 1 xícara de água fria. Ferver por 3 minutos e abafar. Coar e tomar 1 xícara 2x ao dia.

Com o infuso mais concentrado pode ser feito uso externo, na forma de cataplasma e/ou emplasto. Com as raízes e rizomas faz-se um macerado para usar externamente.

Observações: Nas regiões Sudeste e Nordeste ocorre outra espécie Echinodorus macrophyllus (Kunth.) Micheli, com características e nomes populares muito semelhantes, inclusive utilizada para os mesmos usos medicinais do Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltdl.) Micheli.

Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltdl.) Micheli. é confundido com Sagitaria sp, suas flores são muito parecidas, porém as folhas são sagitadas enquanto no Echinodorus grandiflorus são ovadas.

O chapéu-de-couro (E. grandiflorus, juntamente com a erva-mate (Ilex paraguariensis) e o guaraná (Paullinia cupana), é utilizado pela indústria Mate Couro S/A desde 1948, como ingrediente de bebidas não alcoólicas..

 

Referências:
ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos y Nutracéuticos. 1. ed. Rosario, Argentina: Corpus Libros, 2004.

DI STASI, L.C. et al., PLANTAS MEDICINAIS NA AMAZÔNIA E MATA ATLÂNTICA – ed. UNESP, SP,2002

LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008

Espécies nativas da flora brasileira – plantas para o futuro,Região Sul,/ Lídio Coradin et al. Brasília, MMA, 2011.

SIMÕES, C. M. O. Plantas da Medicina Popular do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 1986.

PIMENTA, Daniel S.; FIGUEIREDO, Maria Raquel e KAPLAN, Maria Auxiliadora C.. Essential oil from two populations of Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltdl.) Micheli (Chapéu de couro). An. Acad. Bras. Ciênc. [online]. 2006, vol.78, n.4, pp. 623-628. ISSN 0001-3765. http://dx.doi.org/10.1590/S0001-37652006000400002.

Matias, L.Q., Sakuragui, C.M., Lopes, R.C. 2012. Alismataceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB015382) acesso em 23 de outubro de 2012.

http://apps.kew.org/wcsp/namedetail.do?name_id=305257 – acesso em 23 de outubro de 2012.

http://www.tropicos.org/Name/900075 – acesso em 23 de outubro de 2012.

Tags: AnalgésicoAnti-helmínticaanti-hipertisivoAnti-reumáticoDepurativoDermatiteDiuréticoEczemaEstomatiteFurúnculoGengiviteGripeResfriadoSedativo