GERGELIM

09/02/2020 22:03

Sesamum indicum  L.

Pedaliaceae


SinonímiasSesamum orientale L.

Nomes populares: Gergelim, gergelim-branco, gergelim-preto.

Origem ou Habitat: Sua origem é controversa, alguns autores assinalam a Índia ou as Ilhas Samoa (Polinésia) enquanto outros apontam a África. É cultivado em todos os países tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil.

Os maiores produtores mundiais são: Índia, Mianmar, China e Etiópia.

Características botânicas: Herbácea ereta medindo de 1 a 2 metros de altura, levemente pubescente. Folhas opostas, lobadas ou partidas na parte inferior do caule e menores, alternas, oblongo-lanceoladas na parte superior. Flores solitárias e de coloração variável entre alvas a vermelhas. Fruto tipo cápsula loculicida, com 2 a 3 cm de comprimento e apresentando 4 fileiras de sementes pequenas que medem cerca de 2 mm.

Partes usadas: Sementes e folhas.

Uso popular: Usado na alimentação diária como restauradora geral e estimulante das defesas do organismo. A extração do seu óleo é utilizado tanto na medicina quanto na alimentação, além de ser substancialmente utilizado nas indústrias farmacêuticas e de cosméticos. É amplamente utilizado na regulação de funções intestinais, devido suas propriedades laxativas suaves e no controle glicêmico, principalmente prevenção e controle de Diabetes Melittus.

Na culinária, o gergelim é utilizado ao natural, torrado ou como pasta e óleos, ou ainda, utilizado como ingrediente no preparo de iguarias regionais. Na medicina Ayurvédica e na Medicina Tradicional Chinesa, a semente é utilizada em terapias que buscam o aumento da energia vital, eliminação do cansaço, aumento da tonicidade e firmeza muscular, bem como a regularidade das funções intestinais e tratamentos específicos do sistema cardiovascular. Outros problemas de saúde como esgotamento nervoso e mental, estresse, perda de memória por trauma, depressão nervosa, irritabilidade e insônia também podem ser amenizados com o consumo de gergelim.

Composição química: Lignanas (sesamina e sesamolina), o b-sitosterol, o campesterol e até 98% de óleo, constituído principalmente de glicerídeos dos ácidos oléico e linolênico; proteínas; vitaminas; minerais e oligoelementos como cálcio, fósforo, ferro, magnésio, cobre, cromo; mucilagens.

Ações farmacológicas: As sementes de gergelim apresentam valores nutricionais importantes. São ricas em cálcio e potássio, e seu óleo tem alto índice de antioxidantes (sesamina e sesamolina), além de ácidos graxos mono e poliinsaturados (ômega 3 e ômega 6). O óleo insaturado do gergelim auxilia na redução do LDL, evitando obstruções em vasos e artérias. Também possui ação anti-inflamatória no organismo.

Interações medicamentosas: Não encontrados na literatura pesquisada.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Não encontrados na literatura pesquisada.

Contra-indicações: Não encontrados na literatura pesquisada.

Observações: O gergelim-branco contém maior teor de lipídios, carboidratos, fibra alimentar solúvel e valor calórico, enquanto que o gergelim-preto possui maior teor de fibras alimentares insolúvel e total, além de ser o que mais apresenta potencial funcional de atividade antioxidante.

Referências: 

LORENZI, H; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2. ed. Nova Odessa , SP: Instituto Plantarum, 2008.

Da Silva R.E. et al.(2011) “Capacidade antioxidante e composição química de grãos integrais de gergelim creme e preto.” http://www.scielo.br/pdf/pab/v46n7/a09v46n7.pdf – Acesso 24 de junho 2014.

http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/16126 acesso 24 junho. 2014.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542013000600006&lang=pt acesso 26 junho 2014.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-204X2011000700009&lang=pt acesso 26 junho 2014.

http://revistas.unibh.br/index.php/dcet/article/view/260/146 acesso 26 junho 2014.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2008000100015&lang=pt acesso 26 junho 2014.

http://www.tropicos.org/Name/24300091 acesso 24 junho 2014.

Tags: CosméticoLaxativasTônico

BABOSA

30/12/2019 23:17

Aloe vera  (L.) Burm. f.

Xanthorrhoeaceae (antigamente Liliaceae, recentemente Asphodelaceae) 


SinonímiasAloe barbadensis Mill., Aloe chinensis (Haw.) Baker, Aloe perfoliata var. vera L., etc.

Nomes populares: Aloé, babosa, babosa-grande, babosa-medicinal, erva-babosa, aloé-do-cabo, caraguatá-de-jardim (Brasil) (LORENZI & MATOS, 2002), aloes (Spanish), Barbados aloe (English, United States), bitter aloe (English, United States), lu hui (Pinyin, China), sábila, aloe del Mediterraneo, acíbar, zábila (Espanhol),etc).

Origem ou Habitat: Existem ao redor de 360 espécies de aloes que habitam em zonas tropicais. Alguns autores acreditam que a Aloe vera é originária da Ilha de Socotra (noroeste da África), entre a Somália e Yemen, sendo subespontânea na zona do Mediterrâneo (norte da África e sul da Europa). Pertence ao grupo de plantas xerófitas, isto é, muito adaptadas a ambientes secos (ALONSO, 2004).

Características botânicas: Aloe sp. é uma planta herbácea, xerófita, suculenta e sem caule. A parte central da folha apresenta uma mucilagem (gel) transparente que deve ser observado e separado do látex amarelo que exsuda em canais na epiderme da folha. Esse látex é rico em antraquinonas, substâncias laxativas, nefro e hepatotóxicas. Seu cultivo não exige muita água e sua propagação ocorre por separação de brotos laterais. Existem outras espécies do gênero Aloe que são cultivadas, sendo a espécie Aloe arborescens a mais utilizada em Florianópolis.

Partes usadas: Gel (parte mucilaginosa), látex (suco, exsudato ou acíbar).

Uso popular: Planta muito utilizada na medicina popular em todo o mundo, como cicatrizante em casos de queimaduras,
lesões na pele, como “hidratante” da pele e cabelo, nas hemorróidas e para gastrite.             A espécie Aloe arborescens é usada pela popu-
lação para o tratamento de câncer, sem. evidência científica.

Informações científicas:

👥(HU): Há fraca evidência do benefício de Aloe sp. em mucosite e moderada evidência da diminuição da dor em queimaduras. O gel preparado com 98% da parte interna da folha demonstrou ser mais vantajoso que sulfadiazina de prata no tratamento de queimaduras. O benefício do gel como agente de limpeza em úlceras de pressão foi inconclusivo, e a evidência do seu benefício na psoríase ainda é limitada.

Observação do uso clínico em Florianópolis: Utiliza-se a mucilagem das folhas da babosa externamente em casos de queimaduras, ferimentos, eczemas (psoríase) machucados e picadas de insetos; para afecções do couro cabeludo pode-se utilizar externamente a mucilagem misturando-a com polpa de abacate. Apresenta boa resposta nas hemorróidas.

Modo de usar

Aplicar sobre a área afetada a mucilagem removida da parte interna da folha após remoção dos espinhos com auxílio de uma faca. Para lesões do couro cabeludo a mucilagem pode ser acrescentada à polpa de um abacate para a aplicação direta no local da lesão. Uso do gel ou como supositório (pedaço da mucilagem deixado no congelador) aplicado diretamente na hemorróida.

Cuidados no uso desta espécie 

O uso da babosa concomitantemente com outros medicamentos pode levar a alterações no metabolismo de diversos fármacos (Ver no tópico “interações medicamentosas”).

Evitar uso interno em gestantes, lactantes e crianças menores de 6 anos.

Devido à presença de antraquinonas, que conferem o sabor amargo a planta, o uso interno é contraindicado. A ingestão de pequenas doses deve ser feito apenas quando a mucilagem não apresentar o sabor amargo demonstrando a ausência desses compostos.

O uso da babosa em alimentos ou em bebidas é vedado pela Resolução 5.052/11 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Composição química: Gel: polissacarídeos mucilaginosos, destacando-se os glicomananos e mananos (0,2% a 0,3% do gel fresco). O acemanan é uma mescla de polissacarídeos complexos do tipo B-(1-4)-manano O-acetilados, sendo o principal componente carboidratado. Em menor medida encontram-se polissacarídeos de alto PM aloérido, constituído por glicose, manose e arabinose.

Látex ou exsudato das folhas: derivados antracênicos (15-30%) encontrados sob a forma de heterosídeos (barbaloína, b-barbaloína, e iso-barbaloína) e somente uma pequena parte corresponde a derivados antracênicos livres (< 1%)(aloe-emodina).

NOTA: A maioria dos autores consideram a ALOÍNA e a BARBALOÍNA como sinônimos.

Outros: água (95%), ácidos essenciais, proteínas, glicoproteínas (lectinas), ácidos orgânicos (ácidos hexurônicos, pteroilglutâmico e glicurônico), enzimas (oxidase, catalase, amilase, aliinase), oxalato de cálcio, saponinas, saponinas esteroidais, hidroxicromonas, penta-hidroxiflavonas, etc. Foram identificados amino ácidos essenciais: lisina, treonina, triptofano, leucina, isoleucina, fenilalanina, metionina, valina; e amino ácidos não essenciais: ácido glutâmico, serina, ácido aspártico, glicina, alanina, prolina, erginina, tiramina e histidina.

Observações: A palavra “aloe” do árabe “Alloeh” significa amargo.

 

 

Referências: 

WORTHINGTON, H. V., et al. Interventions for preventing oral mucositis for patients with cancer receiving treatment. Cochrane Database of Systematic Reviews 2011.

NORMAN, G., et al.; Antiseptics for burns. Cochrane Data-base of Systematic Reviews 2017.

SHAHAZAD, M.N., et al., Effectiveness of Aloe vera gel compared with 1% silver sulphadiazine cream as burn wound dressing in second degree burns. Journal of the Pakistan Medical Association 2013; 63(2): 225-230.

MOORE, Z.E.H., Cowman S. Wound cleansing for pressure ulcers. Cochrane Database of Systematic Reviews 2013.

FARAHNIK, B., et al., Topical Botanical Agents for the Treatment of Psoriasis: A Systematic Review. American Journal of Clinical Dermatology, 2017, Vol.18 (4), p.451-469.

RESOLUÇÃO 5.052/11 da ANVISA-Agência Nacional de Vig-

ilância Sanitária, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2011

ALONSO, 2004

LORENZI & MATOS, 2002

http://www.tropicos.org/Name/18403421 acesso em 02 de julho de 2012

Tags: CicatrizanteContusõesCosméticoDores reumáticasHemorróida

ABACATE

27/10/2019 16:36

Persea americana Mill.

Frutos

Lauraceae


Sinonímias: Laurus persea L., Persea americana var. angustifolia Miranda, Persea drymifolia Schltdl. & Cham., Persea leiogyna S.F. Blake., Persea nubigena L.O. Williams, Persea edulis Raf., Persea gratissima C.F. Gaertn.

Nomes populares: abacateiro, abacate, aguacate, palta, agua (espanhol), avocato, avocado, alligator-pear (inglês). 

O nome aguacate, em espanhol, vem do idioma náutatle ou asteca que literalmente que dizer testículo. Os incas do Peru chamavam de palta (BARRIENTOS-PRIEGO, 2000).

Origem ou Habitat: América Tropical (Lorenzi e Matos). Segundo outros autores, Persea é Africana (SCORA, 1996).

Características botânicas: Árvore grande de copa arredondada e densa, medindo de 12 a 20 m de altura; folhas simples, oval a elíptica, verdes escuras; flores andróginas ou hermafroditas reunidas em racemos axilares e terminais, formadas na primavera e muito procuradas por abelhas. Os frutos são drupas piriformes, ovaladas ou globosas dependendo da variedade, com polpa carnosa e comestível de até mais de 1 kg de peso (LORENZI, 2021).

Partes usadas: folhas, flores, frutos, sementes, casca da árvore e do fruto.

Uso popular: A polpa dos frutos, além de nutritiva devido aos teores de proteína, sais minerais e vitaminas, é considerada na medicina tradicional como carminativa, útil contra o ácido úrico, enquanto os chás obtidos das folhas, da casca e das sementes raladas são considerados úteis como diurético, anti-reumático, carminativo, anti-anêmico, anti-diarreico e anti-infeccioso para os rins e bexiga, além de estimulante da vesícula biliar, estomáquico, emenagogo e balsâmico. A casca do fruto moída é recomendada contra as verminoses.

Experiências de uso por profissional da saúde: para caspa, prurido e eczema no couro cabeludo: polpa do abacate associado com babosa (Aloe vera). Também podem ser usadas sementes raladas e com álcool de cerais fazer uso tópico para alergias na pele.

Relato popular ouvido por profissional de saúde em consulta em Unidade Básica de Saúde: uso do caroço do abacate para tratar dores, em álcool de cereais para uso externo e em decoção breve.

Composição química: Planta inteira: Avocadofuranos. Flavonóides: Quercetina, afzelina, quercetin 3-O-d-arabinopiranosideo, catequina, epicatequina (componentes majoritarios das sementes) dentre outros; Cumarinas: Persina, scopoletina (folhas). Alcanóis: 1,2,4-trihidroxiheptadec-16-eno, 1,2,4-trihidroxiheptadec-16-ine e 1,2,4-trihidroxinonadecane (frutas não maduras) e 1,2,4-trihidroxiheptadec-16-eno (folhas secas), (HAKANSSON, 2018).

Ações farmacológicas: Destacam-se suas propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, antimicrobianas, diuréticas e cosméticas, além de atividades imunomoduladora e anti tumoral, essas em animais de laboratório (ALONSO, 2004).

Na França foi desenvolvida uma formulação com as frações insaponificáveis do abacate (Persea americana) e da soja (Glycine max), para o tratamento da artrose. Foi baseada na riqueza em esteróis destas frações e de uma possível relação sobre o metabolismo do cálcio, similar a ação da vitamina D (MAGLOIRE, 1988 apud ALONSO, 2004).

Em outro estudo onde participaram 264 pacientes que sofrem de osteoartrite (coxartrosis o gonartrosis fémoro-tibial) constatou-se que a administração de uma cápsula de insaponificáveis de abacate-soja de 300 mg diários, produziu melhorias significativas em 70% dos casos. Mesmo assim, 100% do grupo de pacientes medicados com diclofenaco diminuíram a dose, em média, de 114 mg para 40 mg diários (MAHEU, 1992 apud ALONSO, 2004).

Um estudo em voluntários e pacientes hipercolesterolêmicos mostrou que o abacate pode ser uma fonte de ácidos graxos monoinsaturados (ácido oleico) em pessoas saudáveis que em substituição de gorduras saturadas, exerce efeitos benéficos tais como a redução dos níveis de colesterol total, de triglicerídeos e de LDL-colesterol, além disso, no estudo em indivíduos hipercolesterolêmicos houve uma diminuição significativa do colesterol total sérico (17%), colesterol LDL (22%) e triglicerídeos (22%) e aumento dos níveis de colesterol HDL (11%) com a dieta de abacate (LEDESMA, 1996).

Em estudo cruzado, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo foi visto que a polpa dos frutos do abacate melhora a recuperação cardiovascular e autonômica após corrida submáxima, reforçando a informação de que o consumo regular do abacate apresenta efeitos vantajosos no sistema cardiovascular (SOUSA, 2020).

Um estudo sugere, após consulta em literatura (estudos in vitro, animais e humanos), que o gengibre (Zingiber officinale) e o abacate (Persea amaricana) podem ser considerados nutracêuticos úteis no tratamento da obesidade por efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios melhorando a atividade enzimática e modulando deficiências relacionadas à obesidade no sistema anti-inflamatório em diferentes tecidos. (TRAMONTIN, 2020.)

Interações medicamentosas: Os pacientes que recebem tratamento antidepressivo com inibidores da mono-amino-oxidase (I.M.A.O.) podem sofrer crises hipertensivas devido à tiramina. (SAPEIKA, 1976 apud ALONSO, 2004). 
O consumo de 100 a 200 g de abacate diários em pacientes que estão recebendo terapia anticoagulante com warfarina diminui o efeito desta droga. Os pesquisadores desconhecem o mecanismo desta interferência (BLICKSTEIN et al., 1991 apud ALONSO, 2004), mas provavelmente deve-se a vitamina K presente na sua composição química. 

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Os frutos do abacate são, em geral, bem tolerados para o consumo humano. Pode existir sensibilidade cruzada a alérgenos do látex dos frutos, mediada por IgE, a qual interage com a endoquitinase dos frutos. As cápsulas de insaponificáveis de abacate-soja são bem toleradas, no entanto, longe das refeições podem ocasionar regurgitações. Existem evidências que o consumo de folhas de abacate podem ser tóxicas para animais, por exemplo cabras (ALONSO, 2004). 

Contra-indicações: Não é recomendado a decocção das folhas do abacateiro para mulheres grávidas e que amamentam (ALONSO, 2004).

Posologia e modo de uso popular: Infusão: colocar 1 colher (sobremesa) de folhas ou flores picadas para 1 litro de água. Tomar uma xícara 3 vezes ao dia por 2 semanas. (MARTINS, 2000) 
Decocção com a semente: ralar o caroço e medir uma colher de sopa para meio litro de água. Ferver, repousar e filtrar. Tomar duas vezes ao dia, por 2 a 3 semanas.
Uso externo: compressas locais com a infusão ou óleo, friccionar várias vezes ao dia. Cataplasma: tostar e moer o caroço do abacate, misturar o pó no próprio chá e aplicar com gaze nos locais afetados (LIMA, 2000). Fitocosmético: o óleo é empregado na forma de cremes e loções.
Polpa do fruto: é usado sob a forma de alimento, misturado com gel de babosa para afetar o couro cabeludo.
A dose da fração insaponificável de abacate com a fração insaponificável da soja é : abacate I. 100mg e soja I. 200mg – tomar um comprimido ao dia.

Observações: Usos etnomedicinais: Os indígenas Shuar do Equador trituram e maceram as sementes em aguardente para o tratamento de picadas de serpentes; os Tikunas da Colômbia empregam a decocção das folhas como hepatoprotetor; os Sionas-Secoya e os Quechua atribuem-lhe propriedades contraceptivas; no México é frequente o uso da casca seca e moída do fruto como antidisentérico e a infusão das folhas é aplicada para lavar feridas infectadas na pele; em República dos Camarões (África), a decocção das folhas e córtex é usada para hipertensão arterial e a infusão das folhas é empregado como abortivo (ALONSO, 2004).

 

(mais…)

Tags: AnalgésicoAnti-diarreicoAnti-inflamatórioAnti-reumáticoAntianêmicoAntimicrobianoAntitumoralCarminativaCosméticoDiuréticoImunomoduladora