POEJO

18/02/2020 22:26

Cunila microcephala  Bentham.

Lamiaceae (Labiatae)


SinonímiasHedyosmos microcephalus (Benth.) Kuntze.

Nomes populares: Poejo, poejinho.

Origem ou Habitat: Sul da América do Sul.

Características botânicas: É herbácea, perene, muito aromática, que cresce em solos úmidos, nas bordas de matas. Floresce e frutifica de setembro a dezembro. Possui talos decumbentes, de aproximadamente 1 m. de comprimento, muito ramificados, com entrenós longos e pubescência retrorsa. Folhas com 0,5-1,5 cm de comprimento por 0,2-0,8 cm de largura, oblanceoladas, espatuladas ou suborbiculares, glabras ou com pubescência no dorso ao longo das nervuras e pecíolo, inteiras na metade superior ou levemente crenadas ou serreadas. Flores subsésseis em pseudocapítulos esféricos de aproximadamente 0,8 cm de diâmetro, axilares nas folhas superiores. Bractéolas lanceoladas ou linear-lanceoladas, de margens hispídulas ou ciliadas. Pedicelos pubescentes. Cálice de 2 a 3 mm de comprimento, tubuloso, levemente infundibiliforme, bilabiado, pouco pubescente nas nervuras e glabro nos bordos, lábio superior de 1 – 1,5 mm de comprimento, dentes deltóides, conatos até a metade de seu comprimento, lábio inferior de 1- 1,5 mm de comprimento. Corola de 3 – 4,5 mm de comprimento, exteriormente pubescente, tubo de aproximadamente 3 mm de comprimento, com pubescência interior mais densa na zona que corresponde ao lábio superior que é levemente emarginado, o inferior tem 1,5 mm, geralmente crenulado, com o lobo médio maior. Filamentos com 2,5 – 3,5 mm de comprimento, anteras divergentes. Estaminódios ausentes. Disco bem desenvolvido, bordos com lobos pequenos. Estiletes de aproximadamente 5,5 mm de comprimento. Ramo superior do estigma mais curto que o inferior. Clusas de 0,5 – 0,6 mm de comprimento, ovóides, suavemente trígonas, pardo-amareladas.

Partes usadas: Partes aéreas.

Uso popular: Antiespasmódico, estimulante, aromático, digestivo, antifebril e em afecções respiratórias (geralmente associado com guaco Mikania laevigata ou Mikania glomerata).

Composição química: Óleo essencial onde predomina: mentofurano (82,3 – 85,1 %), limoneno (2,1 – 3,8 %), beta-cariofileno (3,3 – 3,9 %), 1,8 – cineol (0,7 – 1,3 %), germacreno ( 0,6 – 1,3 %), alfa e beta- pineno (0,4 – 0,5 %), dentre outros. Derivados flavônicos: pentametoxiflavona (desmetilnobiletin) e metoxiflavanona (metileriodictiol). Flavonas e flavanonas e óleos essenciais.

Ações farmacológicas: Planta com poucos estudos de ação farmacológica.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Esta espécie é muito utilizada na medicina popular do Sul do Brasil, não havendo referências sobre intoxicações causadas por ela. No entanto a presença de mentofurano (que tem ação hepatotóxica), sugere cautela no seu emprego, até melhores esclarecimentos.

Posologia e modo de uso: Infusão- uma colher das de chá de planta fresca em uma xícara de água , tomar até 2 xícaras ao dia durante até 2 semanas. Xarope – Na medicina popular é indicado como expectorante, associado com o guaco (Mikania spp), agrião (Nasturtium officinale) e mel.

Observações: Existem outras espécies chamadas de poejo: Cunila spp. e a Mentha pulegium cujo principal componente é a pulegona. Outra espécie de poejo chamada “poejo-da-serra” é a Cunila gallioides , foto abaixo.

Referências: 

ALONSO, J. Tratado de fitofármacos y nutracéuticos. Rosario, Argentina: Corpus libros, 2004. 1360 p.

BORDIGNON, S. A. L. et al. Flavones and flavanones from South America Cunila species ( Lamiaceae). Biochemical Systematics and Ecology,[S. I.], n. 31, p. 785-788, 2003.

BORDIGNON, S.A.L. The essencial oil composition of Cunila microcephala and Cunila fasciculate. Phytochemistry, [S. I.], v. 44, n. 7, p. 1283-1286, 1997.

BURKART. Flora Ilustrada de Entre Rios (Argentina). Buenos Aires, 1974. Colección INTA. Ministério de Agricultura y Ganadería de la Nación. Parte V- Dicotiledóneas metaclamídeas. 315-316

ECHEVERRYGARAY, S. et al. Essential oil composition of South Brasilian populations of Cunila galioides and its relation with the geographic distribution. Biochemical Systematics and Ecology, [S. I.], v. 31, p. 467- 475, 2003.

FRACARO, F. et al. RAPD based genetic relationships between populations of three chemotypes of Cunila galioides Benth. Biochemical systematics and Ecology, [S. I], v. 33, p. 409-417, 2005.

LOPES, A. M. V.; ALVAREZ FILHO, A. Plantas usadas na medicna popular do Rio Grande do Sul. Santa Maria: Ed. INFOGRAPH, 1997.

MANNS, D. Linalool and cineole type glucosides from Cunila spicata. Phytochemistry, v. 39, n. 5, p. 1115- 1118, 1995.

SIMÕES, C.M. O. et al. Plantas da Medicina Popular do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1986. 174 p.

Tags: AntiespasmódicoAntifebrilAromáticaDigestivoEstimulante

PITANGUEIRA

18/02/2020 22:21

Eugenia uniflora  L.

Myrtaceae


SinonímiasEugenia brasiliana (L.)Aubl., Plinia rubra L., Plinia pedunculata L.f., Plinia tetrapetala L., Myrtus brasiliana L.

Nomes populares: Pitangueira-vermelha, pitanga, pitanga-vermelha, ibipitanga, pitangatuba, pitangueira-de-jardim, pitangueira-do-campo.

Origem ou Habitat: É nativa do Brasil.

Características botânicas: Arbusto ou arvoreta medindo de 4-10 m de altura, de tronco tortuoso e liso, de cor pardo-clara, ramificado, copa estreita. Folhas simples, opostas, oval-lanceoladas, medindo até 7 cm de comprimento e 3 cm de largura, curto-pecioladas, glabras, brilhantes, as folhas jovens são avermelhadas. Flores brancas, hermafroditas, diclamídeas, tetrâmeras, actinomorfas, pétalas delicadas, caindo facilmente com a brisa. Frutos tipo drupa, globosos e sulcados, brilhantes, de cor vermelha, amarela-alaranjada ou preta, com polpa carnosa e agridoce, contendo uma ou duas sementes. As raízes rebrotam sob a árvore.

No Cerrado ocorre a espécie Eugenia pitanga (O.Berg)Kiaersk., de porte menor, até 1 metro de altura, com frutos e usos semelhantes.

Partes usadas: Folhas e frutos.

Uso popular: As folhas são usadas na forma de chás e banhos para tratamento de febres intermitentes, o chá contra diarreias persistentes, contra afecções do fígado, em gargarejos nas afecções da garganta e contra o reumatismo e gota. É tido popularmente como estimulante e excitante.

Os frutos são comestíveis, ao natural ou na forma de polpa para sucos e geleias. No Nordeste popularizou-se na forma de sorvete, picolé, refrescos, geleias, licor e vinho.

Na Argentina e Uruguai é utilizada para combater a hipertensão arterial.

No Paraguai é utilizada como eupéptica, aromática, hipolipemiante e hipoglicemiante.

Composição química: Frutos: vitaminas A, complexo B, C e os minerais cálcio, ferro e fósforo, ácidos cítrico e oxálico, pectinas e licopeno, óleo essencial composto por furanoelemeno, germacreno, gama-elemeno, selinadieno e oxidoselina. Contém ainda fibras insolúveis. A pitanga roxa apresenta consideráveis teores de fenólicos e carotenóides – as antocianinas e os flavonóis – com propriedades antioxidantes.

Folhas: ácidos gálicos, sitosterol, triterpenos, compostos fenólicos, flavonóides, triterpenóides, óleo essencial contendo limoneno, cineol, cânfora, compostos sesquiterpênicos, citronelol e geraneol.

Em folhas de pitangueira (Eugenia uniflora) coletadas no leste do Paraguai, foi assinalada a incidência dos flavonóides quercetina e miricetina, taninos macrocíclicos hidrolisáveis, obtidos do extrato metanólico das folhas.

Os compostos fenólicos foram investigados por vários autores, como eugeniflorinas D1 e D2, derivados da pentahidroxiindolizidina, as quais são atribuídas propriedades antidiabéticas.

Ações farmacológicas: Possui ação antioxidante, antibacteriana, antifúngica, anti-inflamatória, antidiarreica, analgésica, levemente calmante, efeito vasodilatador e redutor de batimentos cardíacos, possui ação inibitória sobre as enzimas a-glicosidase, maltase e sucrase. Apresenta atividade vaso-relaxante e hipoglicemiante.

Os frutos apresentam fibras insolúveis que auxiliam a função do trato intestinal.

Contra-indicações: É contra-indicada em pacientes com arritmias cardíacas.

Observações: Outros usos:

Corante – as antocianinas são pigmentos naturais e podem ser utilizadas como corante de alimentos.

Cosmético – as folhas de pitanga tem emprego na indústria cosmética do país, para extração do óleo essencial, que são usados na composição de xampu, sabonetes, cremes para a pele e o cabelo.

No Brasil, várias Myrtaceae possuem valor alimentício, como os gêneros Psydium (goiaba, araçá), Plinia (jabuticaba), Eugenia (pitanga, cereja-nacional, jambo e Cambuci); os gêneros Pimenta (pimenta) e Syzygium (cravo-da-índia) destacam-se como condimentos.

Referências: 

Espécies nativas da flora brasileira – plantas para o futuro,Região Sul,/ Lídio Coradin et al. Brasília, MMA, 2011.

LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008.

CORRÊA, M. P.. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas (1926-1978) (6 v.). Rio de Janeiro: IBDF, 1984.

SIMÕES, C. M. O. Plantas da Medicina Popular do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 1986.

Sobral, M., Proença, C., Souza, M., Mazine, F., Lucas, E. 2012. Myrtaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB010560).- acesso em 04 de outubro de 2012.

http://www.tropicos.org/Name/22101634 – acesso em 04 de outubro de 2012.

Tags: ComestívelDiarreiasEstimulanteEupépticaFebreHipoglicemianteHipolipemianteReumatismo

GILBARDEIRA ou RUSCUS

09/02/2020 22:14

Ruscus aculeatus  L.

Asparagaceae (ex Ruscaceae, ex Liliaceae)


Nomes populares: Espinho de jerusalem, gilbarbeira, gilbardeira, ruscus, butcher’s broom, knee holly.

Origem ou Habitat: Europa, Oeste da Ásia e Norte da África.

Características botânicas: É um arbusto perene medindo de 25 – 100 cm de altura, caule liso e redondo de cor verde escuro. As folhas são pequeníssimas e o que parecem “folhas” são extensões do caule em forma de folhas oval-lanceoladas terminada com a ponta em espinho chamados filocládios.

Partes usadas: Filocládios, rizomas e raízes.

Uso popular: É usado como diurético, febrífugo, estimulante e tônico para o sistema venoso. É utilizado na preparação do xarope de “cinco raízes”, do qual fazem parte o funcho, aipo, aspargo e salsa.

Composição química: Óleo essencial, resina, saponinas esteroidais e suas agliconas (ruscugeninas), compostos fenólicos (fenil-1-benzoxipinóis) calcio, potássio, etc.

OBS.: O rizoma é nodoso e exala um cheiro a terebintina.

Ações farmacológicas: anti-inflamatório, antioxidante, antibacteriano, antifúngico, diurético, febrífugo, vasoconstritor.

Observações: Existem outras espécies, por exemplo, Ruscus hypoglossum, muito semelhante e que possui os mesmos usos populares da espécie citada.

Referências: 

DELAVEAU,P. et al. Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Lisboa: Lisgrafica, 1983.

Anti-​inflammatory effect of the crude steroidal saponin from the rhizomes of Ruscus aculeatus L. (Ruscaceae) in two rat models of acute inflammation By Balica, Georgeta; Vostinaru, Oliviu; Tamas, Mircea; Crisan, Gianina; Mogosan, Cristina From Journal of Food, Agriculture & Environment (2013), 11(3 & 4, Pt. 1), 106-108. | Language: English, Database: CAPLUS – Acesso 3 jul 2014

Synthesis of Phenyl-​1-​benzoxepinols Isolated from Butchers Broom and Analogous Benzoxepines By Herrmann, Josef M.; Untergehrer, Monika; Juergenliemk, Guido; Heilmann, Joerg; Koenig, Burkhard From European Journal of Organic Chemistry (2014), 2014(15), 3170-3181. | Language: English, Database: CAPLUS – Acesso 3 jul 2014

Bioactivity of the extracts and compounds of Ruscus aculeatus L. and Ruscus hypoglossum L. By Hadzifejzovic, Nihad; Kukic-Markovic, Jelena; Petrovic, Silvana; Sokovic, Marina; Glamoclija, Jasmina; Stojkovic, Dejan; Nahrstedt, Adolf From Industrial Crops and Products (2013), 49, 407-411. | Language: English, Database: CAPLUS – Acesso 3 Jul 2014

http://www.tropicos.org/Name/18400726 – acesso em 16 de setembro de 2013.

Tags: DiuréticoEstimulanteFebrífugaTônico

CAFÉ

05/01/2020 16:23

Coffea arabica  L. 
Rubiaceae 


Nomes populares:  Cafeeiro-comum, cafezeiro, cafeeiro, café-arábica, coffee (EUA, English), xiao li ka fei (pinyin, China), etc.  

Origem ou Habitat: Etiópia (antiga Abissínia – África). É cultivada em muitos países tropicais da Ásia e da América, particularmente no Brasil e na Colômbia. 

Características botânicas:  Arvoreta ou arbusto grande, perene, com até 4 m de altura, ramificada desde a base, dotada de copa densa e alongada. Folhas simples, opostas, totalmente glabras, de superfície brilhante, medindo de 8-12 cm de comprimento. Flores em glomérulos axilares, brancas e suavemente perfumadas. Fruto do tipo baga, vermelho ou amarelo quando maduro, medindo 10-15 mm, com duas sementes. Semente ovalada (10-15 x 6-8 mm), convexa em sua face dorsal e aplanada na face ventral que é atravessada por um sulco longitudinal, o hilo, dura, esverdeada e sem cheiro.  

É também cultivada no Brasil, mais precisamente no vale do Rio Doce e Norte do Espírito Santo, o café-robusta (Coffea canephora Pierre ex A. Froehner), com propriedades similares ao café-arábica 

Partes usadas:Sementes e folhas. 

Uso popular:  O café é bebida estimulante de amplo uso em todo o mundo; preparado na forma de infuso feito com as sementes tostadas e moídas(5). 

Para melhorar a capacidade física e desempenho intelectual em situação de astenia psicofísica. Como estimulante cárdio-circulatório, na hipotensão arterial e braquicardia. Como diurético e auxiliar digestivo. Nas enxaquecas. No tratamento de diarreias, e de inflamações na boca e faringe. Para diabetes. Para febre intermitente. Para “limpar o sangue”, como hipoglicemiante e para afecções nos olhos, fazer banhos ou compressas locais, diluindo com metade de água o infuso, feito com o café tostado.  

No Haiti é usado o cozimento das folhas em água com sal para “limpar” o sangue. O chá por infusão das sementes cruas é usado como hipoglicemiante. 

Composição química:  Nos grãos: Cafeína, teofilina, teobromina, hemicelulose e outros carboidratos, ácido clorogênicotrigonelina (ácido-metil-nicotínico); ácidos graxos, esteróis, fenóis, ácidos fenólicos, proteínas e taninos.  

A torrefação dos grãos verdes modifica a composição química, resultando substâncias da combustão da hemicelulose, que dão a cor e o odor característico do café torrado.  

Nas folhas: além dos mesmos componentes dos grãos mais os ácidos benzóicocinâmico e ascórbico, quercetina e outros flavonóides 

Outros: ácido cafeico, ácido ferúlicocafestolkahweol e derivados kauránicos, ácido quínico. 

Interações medicamentosas: Não associar a tranquilizantes nem estimulantes como ginseng, fáfia, noz-de-cola, guaraná, efedra, erva-mate.  

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Insônia, nervosismo, palpitações, sobretudo se associado a outros estimulantes. Grandes concentrações de cafeína podem causar gastrite, úlceras gástricas, hipertensão arterial, arritmia cardíaca, hiperglicemia, dificuldade de absorção de ferro nas anemias, dificuldade de absorção e aumento na excreção de cálcio, irritabilidade, excitação, dispnéia. Agrava quadros de hérnia de hiato com refluxo gastroesofágico. A abstinência de cafeína costuma causar cefaleias (nos primeiros 3-5 dias), irritabilidade e ansiedade. O vício em cafeína aumenta o risco de carcinogenicidade. Altas doses podem gerar dificuldade de engravidar. A intoxicação pela cafeína (ingestão de altas doses, dez xícaras ou mais) pode ser fatal. 

Contra-indicações:  Pessoas com úlcera péptica, hipertensão arterial, taquicardia, hipertireoidismo devem evitar o uso. Evitar nos pacientes diabéticos, renais crônicos, neuróticos, anêmicos, osteoporóticos, pacientes com colites e úlceras gastroduodenais, pacientes com insônia e no tremor essencial.  

Mulheres grávidas ou amamentando devem evitar o uso do café. O uso prolongado pode causar habituação (cafeinismo) e reduzir a vitalidade. 

Posologia e modo de uso: 8 g do pó de café para 750 ml de água dá para 6 xícaras (150 ml) contendo 85 mg de cafeína cada xícara. Como estimulante do sistema nervoso central, rins, músculos e coração é bastante tomar uma xícara e meia por dia. Para obter um efeito estimulante das secreções do estômago favorável à digestão tomar 3 xícaras. Nos casos de hipotonia e sonolência ou de resfriado e enxaqueca, associado a analgésicos. Com a dose de 5 xícaras por dia pode aparecer tensão nervosa e ansiedade; e acima destas doses aparecem os sintomas de intoxicação pela cafeína, que pode ser fatal com a ingestão de 10 ou mais xícaras. 

Observações: Em 1730, Johann Sebastian Bach, compôs a “Cantata do café”. Em 1650, os estudantes com aspirações literárias e outros intelectuais, encontravam-se em cafeterias que eram a sensação da época, para degustar a bebida sedutora. 

 

 

Referências:
CUNHA, A. P.; SILVA, A. P.; ROQUE, O. R.; Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia. LisboaFundação Calouste Gulbenkian, 2003. Pp. 184-185. 

ROSS, I. A., Medicinal Plants of the World, Volume 3: Chemical Constituents, Traditional and Modern Medicinal Uses. New Jersey: Humana Press Inc., 2005. Pp. 155-195. 

DRECHER, L. (Coord.) Herbanário da Terra: Plantas e receitas. Laranja da Terra-ES: Gráfica Aymorés, 2001. Pp. 206, 235. 

BRUNETON, J.; Farmacognosia. Fitoquímica. Plantas MedicinalesTrad. Á. V. del Fresno; E. C. Accame; M. R. Lizabe. 2. ed. Zaragoza, Espanha: Acribia, 2001. Pp. 1067-1069. 

LORENZI, H.; MATOS, F. J. A.; Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008. Pp. 457-458. 

MATOS, F. J. A.; O formulário terapêutico do Professor Dias da Rocha. 2ª ed. Fortaleza: UFC Edições, 1997. Pp. 87. 

FERRO, D.; Fitoterapia: Conceitos clínicos. São Paulo: Ed. Ateneu, 2008. Pp. 267. 

http://www.tropicos.org/Name/27900016 – Acesso Abril 2014.  

LAWS, Bill 50 plantas que mudaram o rumo da História (tradução de Ivo Korytowski). Rio de Janeiro: Sextante, 2013.

Tags: BradicardiaDiarreiasDiuréticoEstimulanteHipoglicemianteHipotensão