JASMIN DO IMPERADOR

12/02/2020 22:13

Osmanthus fragrans (Thunb.) Lour.

Oleaceae


SinonímiasOsmanthus fragrans (Thunb.) Siebold.

Nomes populares: Flor do imperador, tea olive, fragant olive.

Origem ou Habitat: Regiões quentes da Ásia, do leste do himalaia ao sul da China, Taiwan até sul do Japão.

Características botânicas: Árvore pequena, flores com corola tetra lobulada com várias cores.

Partes usadas: Flores e sementes.

Uso popular: na medicina tradicional chinesa é usada para menstruação irregular, sintomas do ciclo menstrual e menopausa; também tem uso popular para dor de estomago

utilizado na na indústria de perfumaria, como corante natural e na alimentação.

Composição química: No óleo essencial: óxido linalool,2-butanona, ocimeno.

Ações farmacológicas: Ação antioxidante, anti-inflamatória.

Interações medicamentosas: não há registro de interações.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: não há registro.

Contra-indicações: não há registro.

Referências: 

Hu,B.F.; Guo, X.L.; Luo,L.P. chemical composition comparision of the essential oil from four groups ofOsmanthus fragans Lour. in Flowers J. essential oil bear plants.15(5),832-8, 2012.

Hung, C.Y.;Tsai, Y.C.; Li, K.Y. Phenolic antioxidants isolated from flowers of Osmanthus fragans. Moleculles.17(9), 10724-37,2012.

Tags: CoranteMenstruaçãoPerfumaria

JANAÚBA

12/02/2020 22:10

Synadenium grantii Hook F.

Euphorbiaceae


SinonímiasEuphorbia pereskiifolia houllet et Baill.

Nomes populares: Janaúba, cancerosa, cancerola, leiteiro-africano, leite-de-arbusto-africano (African Milkbush), mariamole.

Origem ou Habitat: África. Euphorbiaceae é uma família complexa e heterogênea consistindo de aproximadamente 322 gêneros e 8900 espécies em todo o mundo. É uma família essencialmente tropical que ocorre em diferentes habitats desde regiões áridas até regiões úmidas dos trópicos. Como resultado, as plantas desta família desenvolveram várias formas adaptativas (Balakrishnan & Chakraborty, 2007 apud Giardini, 2012).

Características botânicas: Arbusto suculento ou árvore pequena espessa de 5-10 m de altura, caule cilíndrico, hastes mais velhas tornam-se cinza pálido, com cicatrizes foliares proeminentes em hastes verdes e látex abundante. Folhas dispostas em espiral, simples e completas; estípulas modificadas em pequenas glândulas marrons; pecíolo até 8 mm de comprimento; lâmina elíptica a oblanceolada, até 15 cm x 6-8 cm, base longa cuneada obtusa, ápice curto-acuminado, carnuda, a margem enrolada para baixo, quase glabras, nervura central proeminente abaixo, arredondada, verde ou vermelho, por vezes, tingidas por baixo. Inflorescência em cimeira frouxa axilares, consistindo de cachos de flores; pedúnculo até 5 cm de comprimento, ramos curto-peludos, 1-3 cm de comprimento, vermelho, cada um contendo uma flor feminina rodeada por flores masculinas. Flores unissexuais, sésseis, com flores masculinas bractéolas lineares, com franjas, com as pontas vermelhas, perianto ausente, estame 4 mm de comprimento; flores femininas com pedicelo de até 5 (-9) mm em frutas, ovário superior, estilos densamente curto-peludos (Nicholson, 2008 apud Giardini, 2012).

Partes usadas: Látex das folhas.

Uso popular: O látex da folha Synadenium grantii Hook. f. é aplicado localmente sobre verrugas. É usado popularmente para alguns tipos de câncer.

Composição química: Nas folhas: Antocianidinas (cianidina 3,5-diglucosídeo, cianidina 3-glicosídeo; cianidina 3-O-(2”-(5”’-(E-p-coumaroil)-b-apiofuranosil)-b-xilopiranosida)-5-O-b-glucopiranosida; cianidina 3-O-(2”-(5”’-(Ecafeoil)-b-apiofuranosil)-b-xilopiranosida); cianidina 3-O-(2”-(5”’-(E-p-coumaroil)-b-apiofuranosil)-b-xilopiranosida); cianidina 3-O-(2”-(5”’-(E-feroil)-b-apiofuranosil)-b-xilopiranosida).

No Látex: Látex glicoproteína; Ingenol 3-angelato; Duas serinas proteases; 12,13-diester do tipo tigliane quimicamente similar ao álcool 4-deoxiforbol; 4,20-dideoxi-5α-hidroxiforbol; 20-deoxi-5α-hidroxiforbol; ácido isobutírico; ácido tíglico; 4-deoxiforbol-13-(fenilacetato)-12-tiglato; Múltiplas formas de enzimas carboxilesterases e colinesterases; Triterpenóides tetracíclicos: eufol (59%), tirucalol (33%), euforbol (8%); Ácidos aromáticos: ácido benzóico (1,7%), ácido fenilacético (36,1%), Ionol- 1,3-ditertiobutil-2-hidroxi-5-metil-benzeno; Compostos 3 e 4: 12-0-2Z-4E-Octadienoil 4-deoxiforbol-13-acetato e 12-0-tigloil-4-deoxiforbol-13-isobutirato; Isômeros do lanosterol.

Ações farmacológicas: Atividades antibacteriana, moluscicida (frente ao caramujo Biomphalaria glabrata, transmissor da esquistossomose), antioxidante e atividade antiproliferativa in vitro.

Interações medicamentosas: Não encontrado.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: A toxicidade das espécies de Euphorbiaceae se deve aos ésteres diterpênicos (tiglianos, dafnanos, ingenanos), responsáveis por lesões nas mucosas (Bruneton, 2001) e pele (Stata, 1996).

O Synadenium grantii produz um látex, cujo principal princípio tóxico é o éster de 4-deoxiforbol (Bruneton, 2001). Este éster produz, ao ser esfregado na pele ou ingerido, intensas reações locais, tais como: erupção eczematosa que agride os queratinócitos e provoca inflamação, sem desenvolver mecanismos alérgicos (Mássimo, 1999). Progride com formação de bolhas, angioedema, disfagia que podem persistir por até 24-48 horas (Spoerke et al., 1985). Por contato ocular produz irritação, conjuntivite, irite e já descreveram úlcera de córnea e cegueira temporal. Os primeiros sintomas, eritema e edema, podem ocorrer em 2-8 horas, com formação de vesículas e bolhas com um pico entre 4-12 horas. A gravidade depende da quantidade de látex da planta e duração do contato. Reações da pele, geralmente desaparecem em 3-4 dias sem cicatriz, mas as bolhas podem demorar vários dias para curar (Klasco, 2010; Apud Giardini, 2012).

Observações: O nome Euphorbiaceae vem da homenagem feita pelo rei mouro Juba II, em 30 a.C., ao seu médico Euphorbus, o qual descobriu as propriedades medicinais da Euphorbia resinifera O. Berg., planta que ainda ocorre naturalmente no norte africano.

As Euphorbiaceae podem se apresentar como arbóreas, arbustivas, subarbustos e ervas. As espécies mais conhecidas são: a seringueira (Hevea sp.), a mamona (Ricinus communis L.) e mandioca (Manihot esculenta Crantz).

A espécie botânica Synadenium umbellatum conhecida como “avelós-de-folha”, “cancerola”, “gota milagrosa”, etc., encontrada no centro-oeste brasileiro, tem sido utilizada pela população como analgésico, anti-inflamatório e antineoplásico, dentre outras utilizações.

Existem duas espécies pertencentes ao gênero Euphorbia muito estudadas contra o câncer, Euphorbia peplus L. e Euphorbia tirucalli L., que segundo literatura, possuem princípios ativos em comum com a espécie aqui estudada, o Synadenium grantii, sendo eles: Ingenol 3-angelato; Eufol e Tirucalol e isômeros de Lanosterol.

Referências: 

Giardini, Ines Juliana Martorano, “Atividade antiproliferativa in vitro do látex, de extratos brutos e de frações obtidas a partir do Synadenium grantii Hook. f. “– Piracicaba, SP : Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba. 2012. – Acesso 30 NOV 2015.

http://www.tropicos.org/Name/12804781 – Acesso 30 NOV 2015.

 

Tags: Verrugas

JAMBU ou AGRIÃO-BRAVO

12/02/2020 22:07

Acmella uliginosa  (Sw.) Cass.

Asteraceae 


SinonímiasSpilanthes acmella var. uliginosa (Sw.) Baker, Spilanthes acmella (L.) L., Spilanthes uliginosa Sw.

Nomes populares: Agrião-do-pará, agrião-bravo, jambu, jambu-pequeno.

Origem ou Habitat: Nativa da região Amazônica, principalmente do Pará.

Características botânicas: Herbácea perene, semi-ereta de ramos decumbentes, ramificada e aromática. Folhas embranáceas. Flores amarelas, reunidas em capítulos cônicos amarelos chamadas de cabecinhas, que medem 1 cm x 1 cm. Multiplica-se por sementes ou hastes enraizadas.

Partes usadas: Folhas e inflorescências.

Uso popular: Planta utilizada na região Norte e Nordeste do país como condimento e empregada na medicina caseira para tratar males da boca e garganta. As folhas e flores quando mastigadas dão uma sensação de formigamento nos lábios e na língua devido a sua ação anestésica local, por isso é empregado como anestésico local em ferimentos da boca e para dor de dente. A espécie Acmella oleracea (Sw.) Cass. conhecida como jambu-grande, também é usada como anestésico local além de estimulante do apetite, o chá das folhas e inflorescências é empregado contra anemia, dispepsia e como estomáquico.

Composição química: Óleos essenciais, espilantol (isobutilamida), espilantina, afinina, colina e fitosterina. O espilantol é a principal substância com ação anestésica. Além do espilantol, foi isolado desta planta outra alcamida similar, a N-isobutil-4,5-decadienamida, também com propriedades analgésicas (Alonso & Desmarchelier, 2005).

Ações farmacológicas: As alcamidas da planta, principalmente o espilantol, possuem reconhecidas atividades analgésicas (Alonso & Desmarchelier, 2005).

Efeitos adversos e/ou tóxicos: O dr. Francisco José de Abreu Matos alerta para evitar o contato com a laringe por que pode provocar paralisia da glote que, embora transitória, pode ser perigosa.

Observações: Existe uma espécie semelhante chamada popularmente de “jambu-grande” Acmella oleracea (Sw.)Cass., muito usado como tempêro no tacacá, prato típico da cozinha paraense.
As duas espécies chamadas de jambu são usadas na culinária da região Norte e Nordeste do país.

Referências: 

LORENZI, H.; MATOS, F.J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ªed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008.

MATOS, F.J.A. Plantas medicinais: guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no Nordeste brasileiro. Fortaleza: EUFC, 1989.

Mondin, C.A.; Magenta, M.; Nakajima, J.; Silva, G.A.R. 2013. Acmella in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB15915)- acesso em 16 de setembro de 2013.

ONG, HM., MOHAMAD, AS., MAKHTAR, NA., KHALID, MH., KHALID, S., PERIMAL, EK., MASTUKI, SN., ZAKARIA, ZA., LAJIS, N., ISRAF, DA., SULAIMAN, MR. Antinociceptive activity of methanolic extract of Acmella uliginosa (Sw.) Cass. Journal of Ethnopharmacology Volume 133, Issue 1, 7 January 2011, Pages 227-233. Acessado em http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0378874110006719

SILVA, Rozeli Coelho. Plantas Medicinais na Saúde Bucal. Vitória, ES, 2001. Pp. 22

http://www.tropicos.org/Name/2738307 – acesso em 16 de setembro de 2013

Tags: AnestésicaCondimento

JAMBOLÃO

12/02/2020 22:03

Syzygium cumini  (L.) Skeels.

Myrtaceae 


SinonímiasMyrtus cumini L., Eugenia cumini (L.) Druce, Eugenia jambolana Lam., Syzygium jambolanum (Lam.) DC.

Nomes populares: Jambolão, ameixa-roxa, azeitona-do-nordeste, cereja, jamelão.

Origem ou Habitat: Segundo Lorenzi & Matos, é originária da Indomalásia, China e Antilhas, e cultivada em vários países, inclusive no Brasil.

Características botânicas: Árvore de até 10 metros de altura, com folhas simples e frutos de cor roxo-escura, com única semente coberta de polpa comestível, mucilaginosa, doce e adstringente.

Partes usadas: Frutos, folhas, sementes e casca.

Uso popular: Os frutos são consumidos in natura e na fabricação de sucos. As cascas e sementes são usadas como medicação hipoglicemiante.

Composição química: Nos extratos metanólico e etil-acetato de sementes de Syzygium cumini foram encontrados alcalóides, flavonóides, glicosídeos, fitoesteróis, saponinas, esteróides, taninos e triterpenóides.

Nas folhas foi identificado o diterpeno Vulgarol A, com atividade antibacteriana contra Salmonella typhimurium, Pseudomonas aeruginosa e S. aureus.

Outros compostos encontrados: lupeol, 12-​oleanen-​3-​ol-​3β-​acetate, Stigmasterol, β-​sitosterol.

Ações farmacológicas: A administração oral de 2,5 e 5,0 g / kg de peso corporal do extracto aquoso da semente durante 6 semanas, resultou numa redução significativa da glucose no sangue e um aumento na hemoglobina total, mas no caso de 7,5 g / kg de peso corporal, o efeito não foi significativo.

Também é mencionada as seguintes atividades: antibacteriana, antiinflamatória, analgésica.

Observações: Em um ensaio clínico utilizando o chá das folhas de jambolão, por infusão, durante 28 dias, não mostrou efeito hipoglicemiante.

Os compostos lupeol, 12-​oleanen-​3-​ol-​3β-​acetate, Stigmasterol, β-​sitosterol têm potenciais atividades anti-diabéticas.

Referências: 

Hypoglycaemic activity of Syzigium cumini seeds: effect on lipid peroxidation in alloxan diabetic rats. P.Stanely Mainzen Príncipe,Venugopal P MenonCorrespondente informações de contato autor, L Pari. Disponível em http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0378874198000026 em 30 abril 2014.

LORENZI, H; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 1ª. ed. Nova Odessa , SP: Instituto Plantarum, 2002.

LORENZI, H; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2. ed. Nova Odessa , SP: Instituto Plantarum, 2008.

Teixeira C C; Fuchs F D; Weinert L S; Esteves J- The efficacy of folk medicines in the management of type 2 diabetes mellitus: results of a randomized controlled trial of Syzygium cumini (L.) Skeels – From Journal of clinical pharmacy and therapeutics (2006), 31(1), 1-5. Acesso 09 set 2014.

Hosmat, Prasad B.; Sonawane, Kailas D.; Waghmare, Shailesh R. – Antibacterial activity of Vulgarol A extracted from the leaves of Syzygium cumini – From Asian Journal of Pharmaceutical and Clinical Research (2013), 6(4), 100-102, 3 pp.. | Acesso 09 Set 2014.

Alam, Md. Rashedul; Bin Rahman, Akib; Moniruzzaman, Md.; Kadir, Mohammad Fahim; Haque, Md. Ahsanul; Razi-Ul-Hasan Alvi, Mohammad; Ratan, Md.” Evaluation of antidiabetic phytochemicals in Syzygium cumini (L.) Skeels (family: Myrtaceae)”. Journal of Applied Pharmaceutical Science (2012), 2(10), 094-098, 5 pp.. | Acesso 09 Set 2014.

http://www.tropicos.org/Name/22102113.

Tags: ComestívelHipoglicemiante

JABUTICABA

12/02/2020 22:00

Plinia spp.

Myrtaceae 


SinonímiasSão conhecidas em torno de nove espécies de jabuticabeira (Mattos, 1978). Dentre estas espécies, destacam-se a Plinia trunciflora (O.Berg) Kausel (jabuticaba de cabinho) de ocorrência natural na região Sudoeste do Paraná, tem como sinonímia Myrciaria trunciflora O. Berg. Plinia cauliflora (Mart.) Kausel (jabuticaba paulista ou jabuticaba Açu)

e a Plinia jaboticaba (Vell) (jabuticaba sabará) que produzem frutos apropriados tanto para a indústria como para consumo in natura (Mattos, 1983; Donadio, 1983).

A alteração nomenclatural do gênero Myrciaria (Berg, 1857) para o gênero Plinia foi proposta por Sobral (1985).

Nomes populares: Jabuticaba, jabuticaba-de-cabinho, jabuticaba-açu, jabuticaba-sabará, jabuticaba-tuba.

Origem ou Habitat: Nativa do Brasil, desde o Pará até o Rio Grande do Sul.

Características botânicas: Árvore frondosa, de tronco liso e castanho, folhas opostas, lanceoladas, glabras, vermelhas quando novas; flores brancas, dispostas sobre o caule e galhos, exalando leve perfume; fruto baga globosa, violáceo avermelhada ou roxa, com polpa branca aquosa de sabor agridoce e agradável. As sementes são dois caroços arroxeados e chatos.

Partes usadas: Frutos, folhas e entrecasca do caule.

Uso popular: O decocto da entrecasca é indicado contra asma, hemoptise, diarreias e disenterias. E, externamente, em banhos, para erisipela. O decocto das cascas dos frutos é indicado para amigdalites crônicas.

Os frutos são muito apreciados para consumo natural ou são utilizados na produção de diversos produtos como vinhos, sucos, geleias, licores e vinagres.

Seus pigmentos podem ser utilizados como corantes de alimentos.

Composição química: A jabuticaba é composta de pigmentos, taninos, vitaminas, fibras e sais minerais. A polpa contém ferro, fósforo, cálcio, vitamina C e niacina (vitamina do complexo B). A casca escura contém excelentes teores de pectina e altos teores de antocianinas. As folhas contém taninos.

Ações farmacológicas: Antioxidante, adstringente, nutritiva..

Observações: A fruta oxida-se logo depois de apanhada do pé, por isso, consumi-la em seguida. Pode ser guardada em sacos plásticos na geladeira.

Referências: 

DONADIO, L. C. Cuidados com a Jabuticabeira. O Estado de São Paulo, São Paulo, 23 de novembro de 1983. Suplemento Agrícola, p.16.

DRESCHER, L. (coord.). Herbanário da Terra: Plantas e Receitas. Laranja da Terra, ES: ARPA (Associação Regional dos Pequenos Produtores Agroecológicos), 2001.

MATTOS, J. L. R. Frutos indígenas comestíveis do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Secretaria da Agricultura, s.d., 1978. 31 p.

MATTOS, J. L. R. Frutíferas nativas do Brasil. São Paulo: Nobel, 1983. 92p

MIELKE, M. S.; FACHINELLO, J. C.; RASEIRA, A. Fruteiras nativas: Características de 5 mirtáceas com potencial para exploração comercial. HortiSul, Pelotas, v.1, n.2, p.32-36, 1990.

SOBRAL, M. Alterações Nomeclaturais em Plinia (Myrtaceae). Boletim do Museu Botânico de Curitiba, Curitiba, n. 63, p.1-4, 1985.

SOBRAL, M. et al Myrtaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB010852 – Acesso em: 07 de outubro de 2012.

Tags: AmigdaliteAsmaDiarreiasdisenteErisipela

JABOTICAÁ ou MASTRUÇO-DO-BREJO

12/02/2020 21:55

Drymaria cordata  (L.) Willd. ex Schult.

Caryophyllaceae


SinonímiasDrymaria adenophora Urb., Drymaria cordata var. diandra (Sw.) Griseb., Drymaria cordata var. pacifica Mizush., Drymaria diandra Blume, Drymaria procumbens Rose, Holosteum cordatum L., Holosteum diandrum Sw., Stellaria adenophora (Urb.) León.

Nomes populares: Cordão-de-sapo, jaboticaá, jaraquicaá, mastruço-do-brejo, agrião-selvagem, erva-tostão, he lian dou cao (China), heart-leaf drymary (English, United States).

Origem ou Habitat: Nativa da América Tropical e encontrada em abundância na Índia nas regiões de Siquim, sub-Himalaia e Meghalaya.

Características botânicas: Planta anual, herbácea, tenra, glabra ou levemente pubescente, com ramos prostrados ou ascendentes que enraízam nos nós, com até 30 cm de altura. Propaga-se por sementes, mas pode ser multiplicada por estacas. Planta daninha muito comum durante o inverno, está presente em quase todo o país infestando beiras de canais, córregos, jardins, pastagens, hortas e terrenos baldios.

Partes usadas: Planta toda.

Uso popular: Para alívio da tosse, da sinusite e resfriado. Também utilizada para picada de cobra e topicamente em queimaduras e outras doenças dermatológicas, como em infecções de pele.

Suas folhas podem ser consumidas cruas, em saladas, ou cozidas e preparadas de várias formas.

Composição química: Os estudos fitoquímicos preliminares foram com as folhas. No extrato hidroetanólico foram encontrados taninos, diterpenos, triterpenos, esteróides enquanto que no extrato aquoso foram encontrados alcalóides, flavonóides, saponinas.

Ações farmacológicas: Analgésica, anti-nociceptiva, antitussígena, antibacteriana.

Interações medicamentosas: Não encontrado na literatura consultada.

Contra-indicações: Por falta de estudos melhor evitar uso em grávida.

Posologia e modo de uso: Para uso externo, a planta é esmagada e seu suco utilizado topicamente. Tribos locais de Garohills e Khasia no estado de Meghalaya envolvem a planta em folhas grandes (espécie ignorada), amarram e colocam sobre o fogo; a planta é então aquecida e o vapor é inalado.

Referências: 

KINUPP, V.F., LORENZI, H. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil. 1ª.ed. São Paulo, SP: Instituto Plantarum, 2014.

LORENZI, Harri. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. 4 ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008, p. 672.

MUKHERJEE, Pulok K. et al. Antibacterial evaluation of Drymaria cordata Willd (Fam. Caryophyllaceae) extract. Phytotherapy Research 11(3): 249-250, 1996. MUKHERJEE, Pulok K. et al. Studies on antitussive activity of Drymaria cordata Willd. (Caryophyllaceae). Journal of Ethnopharmacology 56: 77-80, 1997.

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21572643 – acesso em 27 de março de 2013.

http://www.tropicos.org/Name/6301172 – acesso em 25 de março de 2013.

Tags: queimaResfriadoSinusiteTosse