DENTE-DE-LEÃO

09/01/2020 15:30

Taraxacum officinale   F.H.Wigg.

Asteraceae 


Sinonímias: Leontodon taraxacum L., Leontodon vulgare Lam., Taraxacum dens-leonis Desf., Taraxacum vulgare Schrank. 

Nomes populares:  Dente-de-leão, dente-de-leão-dos-jardins, serralha, taraxaco, chicória-silvestre, alface-de-cão, alface-de-coco, soprão, salada-de-toupeira, amargosa, amor-dos-homens, chicória-louca, pára-quedas, radite-bravo. 

Origem ou Habitat: Originária da Europa e Ásia. 

Características botânicas: Planta herbácea, perene, leitosa, acaule, com raiz tuberosa e pivotante. Folhas em roseta, simples, sem pecíolos, curto-pilosas ou glabras, inteiras ou pinatipartidas, de 15 a 25 cm de comprimento, de sabor amargo. Inflorescências em capítulos solitários, situados no ápice de caules florais ocos, pubescentes, de 20 a 30 cm de altura, cada capítulo medindo de 5 a 15 cm de diâmetro. As flores são amarelas e hermafroditas, e os frutos são aquênios escuros e finos, contendo em uma das extremidades um chumaço branco de pelos que facilitam a sua flutuação no vento. Multiplica-se por sementes.  

Uso popular:  Considerada popularmente como uma das melhores plantas diuréticas, com efeitos laxativo, colagogos e coleréticos. A infusão da raiz fresca é utilizada em casos de cálculos biliares, estágios inicias de cirrose e hepatite. Indicada para dispepsias como tônico amargo e utilizada em tratamento coadjuvante em processos reumáticos e obesidade e também para tratar o excesso de ácido úrico, gota e hipertensão. Indicada para dores reumáticas, prisão de ventre, astenia, diabetes e para afecções de pele, além das enfermidades do fígado, icterícia, afecções do baço e diarreia crônica. Em algumas regiões, suas folhas são consumidas como saladas (Lorenzi & Matos, 2002; Drescher, 2001; Stuart, 1981). 

Composição química:  Raiz: inulina (25-38%), derivados triterpênicos pentacíclicos provenientes do látex (isolactucerol, taraxerol, taraxasterol, acetatos e seus 16-HO-derivados), lactonas sesquiterpênicas (taraxicina, derivados do ácido taraxínico, 11-b-13-dihidrolactucina, ixerina D, ainslioside), uma resina ácida (taraxerina), goma, mucilagem (1%), fitoesterois (beta-sitosterol, estigmasterol), tiamina, ácidos graxos (ácido mirístico, palmítico, linoleico, linolenico), ácidos fenilcarboxílicos (ácido cafeico, clorogênico e p-hidrofenilacético), água (10-14%), frutose (até 18% na primavera), saponinas, glucosídeos benzílicos, beta-frutofuranosidase (enzima que despolimeriza a inulina), dihidroconiferina, siringina, dihidrosiringina, carotenóides, vitaminas (A, B, C, D, ácido nicotínico, nicotinamida) e sais minerais (8-10%): manganês, magnésio, ferro, silício, cromo e potássio, principalmente. 

Folhas: flavonoides (apigenina, luteolina), vitaminas B, C e D, provitamina A (em concentração maior que a da cenoura), potássio, germanólidos, carotenoides (luteína, violoxantina), taraxacina (princípio amargo do grupo das lactonas sesquiterpênicas), aminoácidos (asparagina, glutamina) e cumarinas. 

Flores: lecitina, carotenoides (criptoxantina, crisantomaxantina, violaxantina, flaxantina, luteína, luteína-epóxido, criptoxantina-epóxido), taraxacina, beta-amirina, beta-sitosterol, vitamina B2, arnidiol, farnidiol, lipídeos (acilglicerídeos e ácidos graxos). Látex: de cor branca e amargo, contém álcool cerílico, glicerol, ácido tartárico, lactucerol alfa e beta, derivados triterpênicos pentacíclicos descritos na raiz. 

Pólen: cicloartenol, cicloartanol, 31-norcicloartanol, pollinastanol. 

Análise proximal para cada 100 g de folhas: calorias 45; água 85,6%; proteínas 2,7g; gorduras 0,7g; carboidratos 9,2g; fibras 1,6g; cálcio 187mg; fósforo 66mg; ferro 3,1mg; sódio 76mg; potássio 297mg; ácido ascórbico 35mg; riboflavina 0.26mg; tiamina 0.19mg; beta-caroteno 8.400 microg. (Alonso, 2004). 

Ações farmacológicas: Planta com efeito diurético importante, confirmado em estudos com seres humanos (Clare, et al., 2009). O taraxaco, um composto do dente-de-leão, aumenta a secreção dos sucos gástrico e salivar, estimula a liberação de bile da vesícula biliar e do fígado, e atua como laxativo leve. Os resultados obtidos de estudos em animais e em seres humanos mostraram melhora na icterícia, hepatite e inflamação do ducto biliar. Num pequeno grupo de paciente, a raiz do dente-de-leão foi utilizada com sucesso no tratamento da colite inespecífica crônica, produzindo alívio da dor abdominal, constipação e diarreia (Fetrow & Avila, 1999). A planta possui atividade anti-inflamatória e anti-nociceptiva através da inibição da produção de óxido nítrico e expressão de COX-2 e atividade antioxidante (Jeon, et al., 2008). 

Interações medicamentosas: Agentes antidiabéticos: podem potencializar os efeitos desses agentes, causando hipoglicemia. Evitar uso concomitante. 

Agentes anti-hipertensivos: possível efeito hipotensor aditivo ou sinérgico. Evitar uso concomitante. 

Diuréticos: podem potencializar as perdas de líquido e eletrólitos. Evitar o uso concomitante (Fetrow & Avila, 1999). 

O dente-de-leão pode diminuir a absorção de alguns antibióticos pelo corpo, diminuindo a eficácia destes: ciprofloxacino, enoxacino, norfloxacino, sparfloxacino, trovafloxacino, gatifloxacino, levofloxacino, lomefloxacino, moxifloxacino, norfloxacino, ofloxacino, e grepafloxacino. 

Tomar dente-de-leão junto com medicações que são metabolizadas pelo fígado pode levar a aumento de efeitos adversos destas medicações, a exemplo de amitriptilina, haloperidol, ondansetron, propranolol, teofilina, verapamil, e outros. 

A planta também pode diminuir a eficácia de algumas medicações como: acetaminophen, atorvastatina, diazepam, digoxina, entacapone, estrogênio, irinotecano, lamotrigina, lorazepam, lovastatina, meprobamato, morfina, oxazepam, e outros (Natural Medicines Comprehensive Database, 2011). 

A planta também pode diminuir a excreção de lítio, levando a aumento do nível sérico, podendo resultar em efeitos colaterais desta medicação (Natural Medicines Comprehensive Database, 2011). O aumento da toxicidade do lítio durante tratamentos antidepressivos pode ocorrer pela depleção do sódio devido ao efeito diurético da planta (Alonso, 2004).  

Efeitos adversos e/ou tóxicos: A planta tem sido usada em alimentos por vários anos, sem quaisquer efeitos colaterais. Entretanto, não deve ser ingerida em quantidades maiores do que aquelas normalmente presentes em alimentos ou bebidas alcoólicas. (Fetrow & Avila, 1999). Doses elevadas podem provocar hiperacidez e, consequentemente, vômitos (Drescher, 2001). 

O dente-de-leão pode causar reações alérgicas quando tomado via oral ou colocado sobre a pele em pessoas sensíveis ou que tenham história de alergia com outras plantas como crisântemos e margaridas (Natural Medicines Comprehensive Database, 2011. 

Contra-indicações:  Evitar o uso da planta por gestantes ou lactantes, pois os efeitos não são conhecidos. Pessoas com cálculos biliares, inflamações na vesícula ou obstrução do trato gastrointestinal também não devem utilizá-la (Fetrow & Avila, 1999). Contra-indicado para menores de 2 anos (Alonso, 2004). 

Pessoas que utilizam medicamentos como anti-hipertensivos, antidiabéticos e diuréticos devem ter atenção ao início de sintomas de hipoglicemia, hipotensão e desidratação com o uso concomitante da planta com as medicações. (Fetrow & Avila, 1999). 

Posologia e modo de uso:  Para distúrbios da função digestiva (estomacal, hepática, biliar, intestinal e prisão de ventre) e como diurético, é recomendado seu extrato alcoólico, preparado amassando-se em pilão 2 colheres de sopa de raízes e folhas picadas e deixando em repouso por 3 dias em 1 xícara de chá de álcool de cereais a 75% administrando 1 colher de chá diluída em um pouco de água antes das principais refeições. 

Pode-se também empregar na forma de decocção, fervendo por 5 minutos, e tomando de 2 a 3 xícaras diárias (Alonso, 2004). 

Para afecções de pele do rosto (pruridos, eczemas, escamações e vermelhidão) e irritação nos olhos, é recomendado o uso externo do seu chá, preparado com 1 colher de sopa de raízes picadas em 1 xícara de chá de água em fervura por 5 minutos e adicionando-se 1 colher de sobremesa de mel após esfriar e coar. Aplicar no rosto e inclusive nas pálpebras, com um chumaço de algodão, 2 vezes por dia, de preferência antes de deitar (Lorenzi & Matos, 2002; Panizza, 1997). 

Para casos de cálculos biliares, e processos iniciais de cirrose e hepatite, recomenda-se a infusão da raíz fresca, na proporção de 1 colher da raíz para uma xícara de água. 

Observações: A farmacopeia alemã recomenda o emprego da planta em casos de anorexia, meteorismo, dispepsias e como diurético (Alonso, 2004). 

A raíz seca, moída e tostada é utilizada como substituta ao café (Alonso, 2004).
 

 

 

Referências:
ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos y Nutracéuticos. Rosario, Argentina: Corpus Libros, 2004. p. 406-411 

CLARE, B. A.; CONROY, R. S.; SPELMAN, K. The diuretic effect in human subjects of an extract of Taraxacum officinale folium over a single day. Journal of Alternative and Complementary Medicine, [S. I], v. 15, n. 8, p. 929-34, ago 2009. 

CUNHA, A. P.; SILVA, A. P.; ROQUE, O. R. Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. p. 602-603. 

DRESCHER, L. (coord.). Herbanário da Terra: Plantas e Receitas. Laranja da Terra, ES: ARPA (Associação Regional dos Pequenos Produtores Agroecológicos), 2001. p. 61 

FETROW, C. W.; AVILA, J. R. Manual de Medicina Alternativa para o Profissional. Rio de Janeiro, RJ: Editora Guanabara Koogan S.A., 2000. p. 251-253. 

JEON H. J. et al. Anti-inflammatory activity of Taraxacum officinaleJournal of Ethnopharmacology, [S. I], v. 115, n. 1, p. 8-82, 4 jan 2008. 

LORENZI, H; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa , SP: Instituto Plantarum, 2002. p. 177. 

PANIZZA, S. Plantas que curam: cheiro de mato. 5. ed. São Paulo: IBRASA, 1997. p. 91-92. 

STUART, M. Enciclopedia de Hierbas y Herboristería. Barcelona: Ediciones Omega S. A., 1981. p. 270-271. 

http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/druginfo/natural/706.html – Acesso em: 06 de junho de 2011. 

http://www.tropicos.org – Acesso em: 06 de junho de 2011. 

http://srtaohara.blogspot.com/2010/10/velha-infancia.html – fotos – Acesso em: 06 de dezembro de 2011. 

http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=51682 – fotos – Acesso em: 06 de dezembro de 2011. 

http://blogdomoquenco.blogspot.com/2011/07/dente-de-leao-como-fonte-de-borracha.html – fotos – Acesso em: 06 de dezembro de 2011.

Tags: AsteniaColagogoColeréticaDispepsiaDiuréticoDores reumáticasHipertensãoLaxante

DEDALEIRA ou DIGITAL

09/01/2020 15:24

Digitalis lanata  Ehrhart.

Plantaginaceae (antiga Scrophulariaceae) 


Sinonímias: O gênero Digitalis compreende cerca de 20 espécies herbáceas de ocorrência essencialmente européia, segundo Simões et al, 2010. 

Nomes populares:  Digital, digital-de-flor-amarela, dedaleira-grega, dedaleira, etc. 

Origem ou Habitat: A Digitalis lanata é originária da Europa. É encontrada somente em cultivo, sendo utilizada para a extração industrial de cardioativos. 

Partes usadas:Folhas. 

Uso popular:  Por ser uma planta que contém glicosídeos cardioatvos, é considerada venenosa ou tóxica, não sendo utilizada popularmente. 

Composição química:  As folhas das espécies de Digitalis contém muitos compostos como flavonóides, antraquinonas, saponosídeos, digitanol-heterosídeos, e principalmente os heterosídeos cardioativos, sendo os principais: digitoxina, digoxina, gitoxina e gitaloxina. As folhas secas de Digitalis lanata contém uma mistura de heterosídeos cardíacos, distribuídos em grupos diferentes de compostos, de acordo com o tipo de genina (A,B,C,D). 

Ações farmacológicas: Os glicosídeos digitálicos exercem efeitos ionotrópicos positivos e são largamente utilizados na insuficiência cardíaca. Sua ação ionotrópica é resultado do aumento de Cálcio intracelular (Ca++), e também forma a base para arritmias relacionadas com a intoxicação por digitálicos. 

Observações: A espécie Digitalis purpurea L., é uma erva bi-anual, com flores violáceas, originárias do sudeste europeu, mas aclimatada em várias regiões da Europa, EEUU, Canadá e cultivada na Holanda, Reino Unido e Alemanha. Sua composição química consta de heterosídeos cardiotônicos como os principais compostos de interesse da indústria farmacêutica.
 

 

Referências:
SIMÕES, C. M. O. ; et al, Farmacognosia – da Planta ao medicamento, Porto Alegre/ Florianópolis: Ed.Universidade/ UFRGS/Editora da UFSC, 1999. 

SIMÕES, C. M. O. ; et al, Farmacognosia – da Planta ao medicamento, Porto Alegre/ Florianópolis: Ed.Universidade/ UFRGS/Editora da UFSC, 6a. ed. 2010. 

http://www.tropicos.org/Name/29200043 – Acesso 25 Jul 2014.

Tags: Tóxico

DAMIANA

09/01/2020 15:21

Turnera diffusa  Willd.

Turneraceae  


Sinonímias: Turnera aphrodisiaca Ward., Turnera diffusa var. aphrodisiaca (Ward.)Urb., Turnera humifusa (C. Presl) Endl. ex Walp., Turnera pringlei Rose. 

Nomes populares:  Damiana, hierba de la pastora, hierba del venado, té de México, pastorcita, damiana da Califórnia, etc. 

Origem ou Habitat: Turnera difusa é uma planta predominantemente de regiões áridas e semi-áridas, que se estende desde a Califórnia e México até América do Sul. Também é encontrada na Índia (Alcaraz-Meléndes et al., 1994 apud CAMARGO & VILEGAS, 2015. 

Características botânicas:  É um arbusto aromático perene, caracterizado por apresentar uma altura máxima de 2 m, folhas simples pecioladas e lanceoladas, com aproximadamente 2,5 cm de comprimento, coloração verde amarelada, apresentando na parte inferior nervuras saliente. Suas flores são pequenas, axilares, amarelas, que aparecem no final do verão e são seguidas por um fruto capitular, globoso e pequeno que contém numerosas sementes (ALONSO, 1998). 

Partes usadas:Folhas secas. 

Uso popular:  No México e em Cuba, os índios usam o extrato aquoso de Turnera diffusa como expectorante, diurético, afrodisíaco e em outros tratamentos (Perez et al., 1984). O decoto de folhas de Turnera difusa também é usado para curar distúrbios digestivos (Krag, 1976; Ishikura, 1982). Na Bolívia, o extrato aquoso das folhas é usado no tratamento da blenorragia. O chá de Turnera ulmifolia, preparado usando-se a planta inteira, é indicado para mulheres em período pós-parto e para aquelas que apresentam amenorréia (Ayensu, 1978). Em Cuba, o extrato aquoso a quente das flores é utilizado para alívio das cólicas menstruais. Na Jamaica, o extrato aquoso das folhas é utilizado como antipirético e na Colômbia o decoto das folhas é usado como abortivo (apud CAMARGO & VILEGAS, 2015. 

Composição química:  Óleo essencial: alfa e beta pineno, p-cimeno, timol, 1,8-cineol; sesquiterpenos (a-copaeno, g-cadineno, calameno,); glicosídeo fenólico (arbutina), damianina (princípio amargo), taninos, b-sitosterol, glicosídeo cianogênico (tetrafilina B), clorofila, resinas, goma, amido, proteínas, alcalóides, etc. 

Ações farmacológicas: Diurética, anti-inflamatória, antibacteriana, tônica, antioxidante, expectorante. 

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Altas doses pode provocar efeito purgante, taquicardia, insônia, irritabilidade das mucosas do aparelho urinário e tóxico para o aparelho respiratório. Há relato de um caso em que a ingestão de 200 g de extrato de damiana causou convulsões. Além disso, não se recomenda o emprego de damiana em casos de esofagite por refluxo, úlceras duodenais, enfermidade diverticular e colite ulcerosa. 

Contra-indicações:  Não é recomendado o emprego de damiana durante a gestação e lactação, nem em crianças pequenas, e pacientes com transtornos de ansiedade e insônia. 

Posologia e modo de uso: Infusão: 2-4 g de folhas secas por xícara. Tomar até 3x ao dia. 

Observações: Existem outras espécies, fotos abaixo: Turnera subulata Sm. e Turnera sidoides L..
 

 

Referências:
ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos y Nutracéuticos. Rosario, Argentina: Corpus Libros, 2004. 

AVELINO-FLORES, Maria del Carmen; Cruz-Lopez, Maria del Carmen; Jimenez-Montejo, Fabiola E.; Reyes-Leyva, Julio “Cytotoxic Activity of the Methanolic Extract of Turnera diffusa Willd on Breast Cancer Cells.” From Journal of Medicinal Food (2015), 18(3), 299-305.https://scifinder.cas.org/ – Acesso 5 Maio 2015. 

ELY E. S. Camargo; WAGNER Vilegas – Quality control of polar extracts from Turnera diffusa Willd. ex Schult., Turneraceae – Rev. bras. farmacogn. vol.20 no.2 Curitiba Apr./May 2010 – Acesso 4 Maio 2015. 

http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php?pag=buscar_mini.php – Acesso 4 Maio 2015. 

https://sites.google.com/site/biodiversidadecatarinense/plantae/magnoliophyta/turneraceae – Acesso 4 Maio 2015. 

SZEWCZYK, Katarzyna; Zidorn, Christian “Ethnobotany, phytochemistry, and bioactivity of the genus Turnera (Passifloraceae) with a focus on damiana-​ Turnera diffusa.” From Journal of Ethnopharmacology (2014), 152(3), 424-443. https://scifinder.cas.org/ Acesso 5 Maio 2015. 

WYK, Ben-Erik van & WINK Michael “MEDICINAL PLANTS OF THE WORLD”, Timber Press, Portland, Oregon/U.S.A. 2004. 

WONG-PAZ, Jorge E.; Contreras-Esquivel, Juan C.; Rodriguez-Herrera, Raul; Carrillo-Inungaray, Maria L.; Lopez, Lluvia I.; Nevarez-Moorillon, Guadalupe V.; Aguilar, Cristobal N.”Total phenolic content, in vitro antioxidant activity and chemical composition of plant extracts from semiarid Mexican region”. From Asian Pacific Journal of Tropical Medicine (2015), 8(2), 104-111. https://scifinder.cas.org/ – Acesso 5 Maio 2015. 

http://www.tropicos.org/Name/33100134?tab=synonyms – Acesso 4 Maio 2015.

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