Horto Didático de Plantas Medicinais do HU/CCS

Nome científico: Campomanesia reitziana 

Outros nomes populares: Guabirobeira; guabiroba-de-reitz; guabiroba-morango.

Família botânica: Myrtaceae 

Origem: Nativa 

Hábito de crescimento: Arbórea

Parte comestível – método de preparo

Fruto – in natura

🍃Identificação botânica: Árvores; ramos novos puberulentos. Lâminas foliares glabras; cobertas esparsamente por glândulas; planas, buladas, rugosas; face adaxial puberulentas ao longo das nervuras, nervação perceptível; ápice acuminado. Brácteas naviculares; bractéolas em comprimento menor que o do hipanto; hipanto sem expansão ao seu redor; sépalas (lobos do cálice) cobertas esparsamente por glândulas, iguais entre si, não naviculares, não reflexas; pétalas cobertas esparsamente por glândulas. Frutos globosos, glandulares lisos; sépalas (lobos do cálice) persistentes não reflexas. (Flora do Brasil)

👨‍🍳Receitas: Suco de guabiroba, geleia de guabiroba, sorvete de guabiroba, licor de guabiroba, filé de panga ao molho de guabiroba, bolo de guabiroba, pãozinho nó de guabiroba (Receiteria)

Referência

REITZ, R. Flora Ilustrada Catarinense: mirtáceas. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues, 1969.

Nome científico: Myrcianthes pungens 

Outros nomes populares: Guabiroba-açu, guajaraí-da-várzea, guabiju-açu. 

Família botânica: Myrtaceae 

Origem: Nativa

Hábito de crescimento: Arbórea

Parte comestível – método de preparo

Fruto – in natura

🍃Identificação botânica: Folha: ápice(s) acuminado(s)/mucronado(s); formato elíptica(s)/elíptico(s) ovada(s). Inflorescência: tipo flor(es) solitária(s)/dicásio 3 flor(es)/racemo(s) 2 a(s) 4 flor(es). Flor: sépala(s) 4; hipanto indumento tomentoso(s); número óvulo(s) por lóculo(s) 20 a(s) 30. (Flora do Brasil)

👨‍🍳Receitas: Licor de guabiju (Brasil Receitas)

Referência

KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre, RS. 2007. 590 f. Tese (Doutorado) – Curso de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007

Nome científico: Eugenia brasiliensis 

Outros nomes populares: Cumbixaba; Grumixaba. 

Família botânica: Myrtaceae 

Origem: Nativa 

Hábito de crescimento: Arbórea 

Parte comestível – método de preparo

Fruto – in natura

🍃Identificação botânica: Folha: forma elíptica(s)/obovada(s); base atenuada(s)/cuneada(s); ápice(s) agudo(s)/acuminado(s); textura cartácea(s); margem(ns) plana(s)/revoluta(s); margem(ns) cartilaginosa(s) ausente(s); nervura-central adaxial sulcada(s); nervura-marginal 2. Inflorescência: tipo solitária(s)/racemo(s) auxotélico; bráctea(s) persistente(s). Flor: bractéola(s) caduca(s); hipanto liso(s) glabro(s); cálice(s) no botão-floral aberto(s); sépala(s) 4; pétala(s) 4. Fruto: formato globoso(s); superfície(s) lisa(s); bractéola(s) caduca(s). Semente: número 1/2; embrião cotilédone(s) fundido(s). (Flora do Brasil)

👨‍🍳Receitas: Cestinha de queijo com caramelo de grumixama (Pág. 536) (Sabores e Aromas); Filé suíno com molho de grumixama e purê de batata baroa (Pág. 578) (Sabores e Aromas); Granita de grumixama (Pág 658)  (Sabores e Aromas); Pudim de tapioca com calda de grumixama (Pág. 666) (Sabores e Aromas)

Monografia Planta Medicinal

Referência

PFAF. Plants For A Future Database. Disponível em: . Acesso em: 24 ago. 2023.

Nome científico: Feijoa sellowiana 

Outros nomes populares: Goiabeira-domato; feijoa; quirina. 

Família botânica: Myrtaceae 

Origem: Nativa 

Hábito de crescimento: Arbustiva; Arbórea.

Parte comestível – método de preparo

Flor – in natura 

Fruto – in natura

🍃Identificação botânica: Árvore ou arbusto. Ramos jovens lanosos, esbranquiçados; ramos maduros glabrescentes. Folhas com pecíolos lanosos, glabrescentes, 2-10 mm compr.; lâminas densamente lanosas abaxialmente, lanosas apenas sobre a nervura primária adaxialmente, coriáceas, 3-7 x 1,5-4 cm, obovadas a elípticas, ápice atenuado, agudo ou arredondado, base aguda, cuneada ou arredondada, nervura primária plana adaxialmente e saliente abaxialmente, nervuras secundárias planas a finamente salientes adaxialmente e salientes abaxialmente, nervuras marginais em arcos. Pedúnculo unifloro, lanoso, até 4 cm compr.; bractéola lanosa, caduca na antese. Flor 4-mera; cálice densamente lanoso por fora, glabro por dentro, vermelho; corola glabra, avermelhada ou rosada; hipanto elipsóide, tomentoso; disco estaminal pubescente, estames vermelhos; ovário 3-4-locular, multiovulado. Fruto elipsóide a ovóide, até 8 cm compr.; sementes numerosas, achatadas. (Flora do Brasil)

👨‍🍳Receitas: Cuca com goiaba-serrana (Pág. 838) (Sabores e Aromas); Goiaba-serrana em calda (Pág. 798) (Sabores e Aromas); Bolo com goiaba-serrana (Pág 824) (Sabores e Aromas)

Referência

KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre, RS. 2007. 590 f. Tese (Doutorado) – Curso de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.

Nome científico: Stachytarpheta cayennensis 

Outros nomes populares: Gervão-azul; rincão. 

Família botânica: Verbenaceae 

Origem: Nativa 

Hábito de crescimento: Herbácea; Subarbusto.

Parte comestível – método de preparo

Folha – infusionar 

Flor – in natura 

Broto – condimento/ infusionar

🍃Identificação botânica: Ervas ou subrbustos 0,15-2 m alt., ramos pubescentes, estrigosos ou glabrescentes. Folhas 1,3-8 × 0,5-5,5 cm,  ápice agudo a obtuso, margem crenado-serreada, base atenuada ou cuneada, face adaxial estrigosa, pubérula a glabrescente, face abaxial pubescente ou estrigosa ao longo das nervuras. Inflorescências 10-45 × 0,5 cm, raque pubérula, pubescente, estrigosa, glabrescente; brácteas 0,3-0,8 cm compr., lanceoladas; cálice 0,35-0,9 cm compr., imerso nas escavações da raque, pubescente, pubérulo a estrigoso; corola 0,5-1 cm compr., estames inseridos na metade do tubo. Fruto 0,3-0,5 cm compr., superfície externa reticulada. (Flora do Brasil)

👨‍🍳Receitas: Bebida fermentada parecida com cerveja é feita das folhas (KINUPP, 2007)

Referência

KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre, RS. 2007. 590 f. Tese (Doutorado) – Curso de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.

Nome científico: Pelargonium graveolens 

Outros nomes populares: Malva; pelargônio. 

Família botânica: Geraniaceae 

Origem: Exótica 

Hábito de crescimento: Herbácea 

Parte comestível – método de preparo

Folha – condimento/ infusionar 

Flor – in natura

🍃Identificação botânica: Erva rasteira, decumbente a suberecta, geralmente 0,5 m, a folhagem aromática (semelhante a uma rosa) quando esmagada; estípulas ca. 0,6 cm. Folhas alternas a subopostas; pecíolo 1,5-5,5 cm, puberulento; lâmina 2,5-7,5 X 2-8 cm, ovada a reniforme, obtusa a subcordada na base, conspicuamente lobada-crista, pubescente. Inflorescências umbeliformes, 5-10 fls. fls. zigomórficas; sépala adaxial formando um tubo ou esporão basal, nectarífero, 6-9 mm, adnato ao pedicelo; pétalas rosadas, ca. 12 mm, espatuladas a oblanceoladas, as 2 adaxiais geralmente de cor mais escura e maiores; estames 10, geralmente apenas 5-8 férteis. Frs. com divisões estilares pubescentes internamente. (World Flora Online)

👨‍🍳Receitas: Geleia de gerânio (Peeters Place)

Referência

PFAF. Plants For A Future Database. Disponível em: <https://pfaf.org/user/Default.aspx>. Acesso em: 24 ago. 2023.

Nome científico: Foeniculum vulgare 

Outros nomes populares: Ervadoce; falsa-erva-doce; falso-anis; fiolho; funcho-italiano. 

Família botânica: Apiaceae 

Origem: Exótica 

Hábito de crescimento: Herbácea 

Parte comestível – método de preparo

Caule – in natura 

Folha – in natura 

Fruto – in natura 

Semente – in natura 

Broto – in natura

🍃Identificação botânica: Erva erecta, glabra, bienal ou perene, com 0,6-2(-2,4) m. de altura, particularmente glaucosa, com um odor aromático forte mas agradável, semelhante ao do anis; raiz geralmente delgada. Caule escassamente a consideravelmente ramificado, fibroso, terete, finamente estriado. Umbelas numerosas, em pedúnculos geralmente de 2,5-14 cm; raios (3-)10-25(-30), glabros, geralmente desiguais, 2-6(-10) cm; umbelas parciais ± 6-23-floridas, em pedúnculos glabros, 0,5-7(-10) mm. Folhas inferiores 3-4-pinadas, com maioritariamente 4-7 pares de pinas dissecadas em segmentos capilares de comprimento muito variável, ± 0,4-12 cm. × 0,5-0,75 mm., cada um terminando num mucro pontiagudo geralmente acastanhado; folhas maiores até 0,5 m. de comprimento, amplamente deltóides; pecíolo ± 2-5 cm.; bainhas estreitamente oblongas, finamente estriadas, 3,5-12(-20) cm, estreitamente membranoso-marginadas, auriculadas no topo com aurículas membranosas rombas a agudas; folhas superiores que se reduzem rapidamente, sésseis sobre as bainhas, as mais altas frequentemente ± reduzidas apenas a bainhas ou com uma pequena “escova” de folíolos. Fruto oblongo-elipsoide, ligeiramente comprimido lateralmente, ± 4-6 × 1,75-2,5 mm, nervuras pálidas e proeminentes, cálice obsoleto; estilopódios inicialmente curtos, nos frutos maduros pouco cilíndricos-subcónicos, margens crenuladas; estilos curtos, fortemente deflexionados e mais curtos que os estilopódios. Pétalas ± 1 mm, amarelas. (World Flora Online)

👨‍🍳Receitas: Funcho Assado com Manteiga de Alho e Vermute (Cybercook); Salada de funcho com romã e queijo coalho grelhado (Receitas Globo)

Referência

KINUPP, V. F. et al. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos de Flora, 2014.

Nome científico: Vassobia breviflora 

Outros nomes populares: Grão-de-galo; esporão-de-galo; baga-de-jacu; espinho-de-pomba. 

Família botânica: Solanaceae 

Origem: Nativa

Hábito de crescimento: Arbustiva

Parte comestível – método de preparo

Fruto – in natura

🍃Identificação botânica: Arbustos ou mais raramente árvores de 1-5 m de altura, armados. Folhas membranáceas, lâmina foliar com 1,6-15,5 cm de comprimento e 0,6-6,5 cm de largura, ovalada, oblanceolada ou elíptica, de ápice agudo, obtuso ou acuminado e base decurrente ou cuneada; superfície adaxial glabra ou com tricomas simples, esparsamente distribuídos, superfície abaxial com tricomas simples restritos às axilas ou a toda a extensão da nervura principal, ou distribuídos de forma regular em toda a superfície; pecíolo de 0,4-2,6 cm de comprimento, glabro ou revestido de tricomas simples. Inflorescências com 3-18 flores pediceladas; pedicelos de 0,3-3,5 cm de comprimento, engrossados progressivamente em direção ao ápice, glabros ou dotados de tricomas simples, distribuídos esparsamente ao longo do eixo. Cálice com 0,3-0,4 cm de comprimento e 0,2-0,4 cm de diâmetro, glabro ou com tricomas simples; lacínias com 0,1-0,2 cm de comprimento e 0,15-0,20 cm de largura. Corola branca a rosada ou violácea, imaculada, com tonalidades progressivamente mais claras após a antese. Porção gamopétala da corola com 0,50-0,65 cm de comprimento, 0,2-0,3 cm de diâmetro basal e 0,5-1,2 cm de diâmetro apical; lobos com 0,3-0,5 cm de comprimento e 0,25-0,50 cm de largura. Estames adnatos ao tubo corolino apenas na porção basal da corola; filetes com 0,20-0,35 cm de comprimento; anteras com 0,2-0,3 cm de altura e 0,1-0,2 cm de diâmetro. Ovário ovoide ou globoso, com 0,1-0,2 cm de altura e 0,1-0,2 cm de diâmetro; estilete com 0,55-0,90 cm de comprimento, estigma discoide-capitado. Baga globosa, vermelha na maturação, com até 1,2 cm de diâmetro. (Flora do Brasil)

👨‍🍳Receitas: Frutos utilizados para fazer conservas, pratos salgados ou para molhos de pimenta (Colecionando Frutas)

Referência

KINUPP, V. F. et al. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos de Flora, 2014.  

Nome científico: Ficus enormis 

Família botânica: Moraceae 

Origem: Nativa 

Hábito de crescimento: Arbórea

Parte comestível – método de preparo

Fruto – cozinhar 

🍃Identificação botânica: Caule: estípula(s) com indumento glabro(s); estípula(s) terminal(ais) com 1 à 1.8 compr. (cm). Folha: pecíolo(s) com 1 à 2.1 compr. (cm); epiderme do pecíolo(s) inteira; compr. (cm) da lâmina(s) 4 à 9; larg. (cm) da lâmina(s) 2.5 à 5; forma da lâmina(s) foliar(es) obovada(s); base atenuada(s)/subcordada(s)/truncada(s); ápice(s) arredondado(s); face(s) adaxial glabra(s); face(s) abaxial glabra(s); nervura(s) secundária(s) 6 à 8 pares. Inflorescência: sicônio(s) aos pares; compr. (mm) do pedúnculo(s) séssil(eis); compr. (mm) da bráctea(s) basal(ais) 2 à 5; receptáculo globoso(s); com 0.9 à 1.6 diâm. (cm); indumento do receptáculo glabro(s); ostíolo(s) plano(s). Flor: cor das flor(es) desconhecida(s). (Flora do Brasil)

👨‍🍳Receitas: Frutos utilizados para sucos, geleias e sorvetes (Colecionando Frutas)

Referência

KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre, RS. 2007. 590 f. Tese (Doutorado) – Curso de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.

Nome científico: Cajanus cajan 

Outros nomes populares: Ervilha-de-Angola; guando. 

Família botânica: Fabaceae 

Origem: Exótica 

Hábito de crescimento: Arbustiva

Parte comestível – método de preparo

Folha – cozinhar 

Fruto – cozinhar 

Semente – cozinhar 

Broto – cozinhar

🍃Identificação botânica: Subarbustos até 4 m de altura. Ramos estriados, velutinos. Folhas trifolioladas, folíolos elípticos a ovado-elíptico, discolores, face abaxial argentea, glandular-punctados. Inflorescências racemosas, axilares. Flores amarelas; cálice campanulado, piloso; vexilo glabro, face abaxial às vezes vermelha; estames monadelfos, filetes glabros, curvados no ápice; ovário pubérulo a seríceo, glandular-punctado, estilete curvado, estigma truncado. Legumes planos, lineares, comprimidos, pubescentes, glandular-punctados. (Flora do Brasil)

👨‍🍳Receitas: Tutu de feijão-guandu com folhas de pariparoba (Pág. 14) (Plantas Alimentícias Não Convencionais); Salada de feijão-guandu (Receitas Globo)

Referência

PFAF. Plants For A Future Database. Disponível em: . Acesso em: 24 ago. 2023