GRUMIXAMA
Eugenia brasiliensis Lam.
Sinonímias: Myrtus dombeyi Spreng., Stenocalyx brasiliensis (Lam.) O. Berg.
Nomes populares: Grumixama, grumixameira, grumixaba, cumbixaba, ibaporoiti.
Origem ou Habitat: Nativa do Brasil, ocorrendo desde o sul da Bahia até Santa Catarina, na mata pluvial Atlântica.
Características botânicas: Árvore de pequeno porte medindo de 10-15 metros de altura, apresentando uma copa mais ou menos piramidal e tronco curto e cilíndrico, dee 25-40 cm de diâmetro, com casca rugosa. Folhas simples, obovada, coriáceas, glabras em ambas as faces, brilhantes. Flores brancas, solitárias, axilares, longo-pecioladas. Fruto drupa globosa, coroada pelas sépalas persistentes, glabras, de cor preta ou amarela quando maduras, com polpa carnosa e doce, contendo uma ou duas sementes.
Partes usadas: Frutos e madeira.
Uso popular: É muito cultivada para a produção de frutos, que são saborosos e consumidos ao natural. Os frutos são muito procurados por pássaros, o que a torna indispensável nos reflorestamentos heterogêneos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente.
A madeira é própria para obras de torno, marcenaria, carpintaria, forros e caixotaria.
A árvore se presta muito bem para o paisagismo, principalmente pelo seu pequeno porte e forma estreita da copa.
Referências:
LORENZI, Harri – Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2ª ed. Nova Odessa/SP: Editora Plantarum, 1998.
http://floradobrasil.jbrj.gov.br/ – Acesso 30 Jul 2014.
http://www.tropicos.org/Name/22100447?tab=synonyms – Acesso 30 Jul 2014.