CASTANHA-DO-MARANHÃO
Bombacopsis glabra (Pasq.) Robyns.
Malvaceae
Sinonímias: Pachira glabra Pasq.
Nomes populares: Castanha-do-maranhão, castanha-da-praia, cacau-do-maranhão, mamorana, amendoim-de-árvore, cacau selvagem.
Origem ou Habitat: Espécie perenifolia, que ocorre de Pernambuco até o Rio de Janeiro, nas formações florestais do complexo atlântico.
Características botânicas: Árvores pequenas de 4 a 6 metros de altura, muito ornamental. Tronco verde liso, com lenticelas brancas. Folhas compostas, digitadas, de 5 a 8 folíolos esparsamente pubescentes, de 10 a 27 cm de comprimento, com estípulas caducas, margem inteira. Flores solitárias ou geminadas. Fruto cápsula lenhosa, ovóide, vermelha. Sementes grandes sub-globosas, estriadas, envolvidas por densa e longa pilosidade.
Partes usadas: Sementes.
Uso popular: As sementes são comestíveis, com sabor semelhante ao do cacau e a planta é largamente usada como ornamental e para cercas vivas.
A madeira é utilizada na confecção de utensílios leves.
Observações: Existem duas espécies semelhantes:
Pachira aquatica Aubl, cujos nomes populares são: cacau-selvagem, monguba, mamorana, castanheira-d’-água;
Pachira insignis (Sw.) Savigny, nomes populares: monguba-preta, carolina, cacau-selvagem, mamorana, castanheiro-das-guianas. Ambas as espécies são comestíveis.
Referências:
KINUPP, V.F., LORENZI, H. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil. 1ª.ed. São Paulo, SP: Instituto Plantarum, 2014
http://www.esalq.usp.br/trilhas/fruti/fr04.htm. Acesso 9 Dezembro 2016.
http://www.tropicos.org/Name/3900490. Acesso 9 Dezembro 2016Iberoamericano de Ciencia y Tecnologia para el Desarrollo (CYTED), 1995. 617p.