CARAMBOLA

05/01/2020 17:24

Averrhoa carambola L.
Oxalidaceae 


Sinonímias: Averrhoa acutangula Stokes, Averrhoa pentandra Blanco, Connaropsis philippica Villar, Sarcotheca philippica (Villar) Hallier f. 

Nomes populares:  Carambola, caramboleira, camerunga e outros. 

Origem ou Habitat: Originária da Índia e cultivada em todo o Brasil.

Partes usadas:Frutos e folhas. 

Uso popular:  uma planta cultivada em quase todos os pomares do Brasil para a produção de frutos, que são consumidos ao natural, na forma de doces, geléias, compotas e sucos. É utilizada como estimulante do apetite, antidiarreico e febrífugo.  

ATENÇÃO: Suas folhas são empregadas na medicina caseira para pessoas diabéticas, porém, estudos recentes contra-indicam o uso das folhas e frutos para este fim, é contra-indicado para pacientes portadores de nefropatias ou insuficiência renal e para diabéticos.  

Salientamos que pessoas normais, sem comprometimento renal, podem usufruir desta fruta, porém, com moderação. 

Composição química:  Nas folhas: alcalóides, saponinas, taninos, glicosídeos, ácido oxálico, enxofre, ácido fórmico. Nos frutos: ácidos orgânicos, vitamina C, caramboxina. 

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Em pacientes portadores de nefropatias pode ocorrer convulsões, coma e morte. 

Contra-indicações:  É contra-indicado para pacientes com insuficiência renal, portadores de nefropatias e diabéticos. 

Observações: Quando o fruto e/ou seu suco são consumidos por pacientes acometidos de insuficiência renal ou lesão aguda nos rins, ou por indivíduos diabéticos, a caramboxina pode induzir crises de soluços, vômito, confusão mental, agitação psicomotora, convulsões prolongadas (estado de mal epiléptico) e até a morte. Embora pessoas sem histórico de problemas renais não corram riscos, os pesquisadores recomendam que se evite abuso no consumo da carambola. Isso porque seu teor de ácido oxálico pode eventualmente produzir cálculos renais em indivíduos mais sensíveis. Isto predisporia aos efeitos neurotóxicos da caramboxina, afirma o professor Garcia-Cairasco .
 

 

 

Referências:

GARCIA-CAIRASCO, N. et al. Elucidating the Neurotoxicity of the Star Fruit. Angewandte Chemie, 2013 Acesso 27 Março 2015.  

LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002. 

Marilene Provasi, Carlos Eduardo de Oliveira, Milton Carlos Martino, Lorena Greisieli Pessini, Roberto Barbosa Bazotte e Diógenes Aparício Garcia Cortez -“Avaliação da toxicidade e do potencial antihiperglicemiante da Averrhoa carambola L. (Oxalidaceae)” Departamento de Farmácia e Farmacologia, Universidade Estadual de Maringá/PR(PDF) Acesso 27 Março 2015 

M.C. de Abreu; Fiaschi, P. Oxalidaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 27 Mar. 2015 

http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/11/25/toxina-da-carambola-e-isolada/- Acesso 27 Março 2015 

http://www.tropicos.org/Name/23700001?tab=synonyms – Acesso 27 Março 2015.  

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carambola. 

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