BATATA-DOCE

31/12/2019 00:00

Ipomoea batatas  (L.) Lam.

Convolvulaceae 


SinonímiasConvolvulus batatas L., Convolvulus denticulatus Lam., Convolvulus edulis Thunb., Convolvulus esculentus Salisb., Convolvulus tuberosus Vell., Ipomoea batatas fo. trifida Moldenke, Ipomoea batatas var. edulis (Thunb.) Makino, Ipomoea indica var. variabilis (Schltdl. & Cham.) L.O. Williams, Ipomoae triloba L., etc.

Nomes populares: Batata-doce, batata-da-terra, batata-da-ilha, jetica, jatica, ye’tika (tupi), etc.

Origem ou Habitat: México.

Características botânicas: Herbácea de caule rasteiro, folhas simples, membranáceas, 3-6 lobadas, flores campanuladas de cor variável (róseas ou branco-violáceas). Raízes em forma de tubérculos, de sabor doce e rico em fécula que são classificados em variedades de acordo com as cores externa e interna nos tipos “branco”, os que têm casca e polpa brancas; “amarelo”, os que têm casca amarela e polpa amarelo-avermelhada; “vermelho”, os que têm casca vermelha e polpa branca; e “roxos” que têm casca roxa e polpa branco-arroxeada.

Partes usadas: Tubérculo, raiz e folhas.

Uso popular: tubérculo é usado na alimentação como fonte de energia. Os índios mexicanos a consumiam para as grandes caminhadas.

Suas folhas cozidas servem para afecções da boca e garganta e são consideradas adstringentes, bactericidas, fungicidas, laxativas e tônicas. Os brotos e as folhas novas são usadas como cataplasma para tumores. O chá das folhas é indicado para aumentar a lactação.

Composição química: Amido, flavonóides livres e glicosilados, derivados do ácido caféico, glicosídeos do nerol e do borneol, triterpenóides especiais.

Ações farmacológicas: Os extratos aquoso e alcóolico dos tubérculos tem atividade antimicrobiana.

Devido ao conteúdo em b-carotenos são considerados antioxidantes.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: A planta é comestível, porém, quando estiver infectada pelo fungo Cerattos-tomella fimbriata sua ingestão pode causar grave intoxicação, produzindo sensação de falta de ar, perda de apetite e vômitos (Robineau, 1995 apud Lorenzi & Matos, 2002).

 

 

Referências: 
LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 1ª.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002.

KINUPP, V.F., LORENZI, H. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil. 1ª.ed. São Paulo, SP: Instituto Plantarum, 2014.

Nascimento, O.C., et al – “Caracterização química e informação nutricional de fécula de batata-doce (Ipomoea batatas L.) orgânica e biofortificada” . Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável http://revista.gvaa.com.br , 1981 – Acesso 28 Abril 2015.

http://www.tropicos.org/Name/8500721 – Acesso 27 Abril 2015.

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