UVAIA
Nome científico: Eugenia pyriformis
Outros nomes populares: Uvalha; uvalha-do-campo.
Família botânica: Myrtaceae
Origem: Nativa
Hábito de crescimento: Arbórea; Arbustiva; Subarbustiva.
Parte comestível – método de preparo
Folha – cozinhar
Fruto – in natura
🍃Identificação botânica: Subarbusto, arbusto a árvore 0.2–20 m; tricomas simples, esbranquiçados, cinéreos a castanhos. Caule com ritidoma descamante; ramos jovens acinzentados a marrons claros, pubescentes a velutinos; entrenós 1.3–2.3 cm compr. Folha linear, estreito–elíptica, elíptica a lanceolada, 1.3–9.8 × 0.6–3.2 cm, razão foliar 2–29: 1, membranácea, cartácea a subcoriácea, pubérula, esparsamente pubérula a glabra na face adaxial, glabra, pubérula, serícea a tomentosa na face abaxial; ápice acuminado, agudo a arredondado, às vezes retuso; base cuneada a arredondada, às vezes um pouco assimétrica; nervura central levemente sulcada na base se tornando plana em direção ao ápice na face adaxial, saliente na face abaxial, glabra a pubérula na face adaxial, esparsamente pubérula a densamente pubescente na face abaxial, 11–18 pares de nervuras laterais, divergindo em ângulos de 55o–72o, nervura marginal simples, distante 0.5–3.9 mm da margem; glândulas pouco salientes em ambas as faces; pecíolo cilíndrico ou com a face adaxial plana, 1.3–4.7 mm compr. × 0.5–0.9 mm diâm, velutino. Inflorescência dicásio ou flor isolada, podendo chegar a um dicásio composto com ramos de até segunda ordem, 1–12 flores, flor central das tríades séssil, pedúnculo 22.5–46 mm compr., raque de primeira ordem 14–18.7 mm compr., raque de segunda ordem 7.8–12.4 mm compr.; pubescente a esparso-serícea. Botão floral piriforme, 4.1–6.3 mm compr. × 3–5 mm diâm.; brácteas lineares ou foliáceas e obovadas, 2.2–10.2 mm compr., pubérulas a pubescentes, decíduas; pedicelo 0–37.4 mm compr., pubérulo a esparso-seríceo; bractéolas lineares a oblanceoladas, 1.1–3.9 mm compr., livres entre si, densamente pubescentes, normalmente decíduas no botão floral, ocasionalmente após a antese; hipanto velutino; lobos do cálice 4, desiguais, dois maiores e dois menores, oblongos a triangulares, ápice truncado, truncado–retuso ou agudo, 1.7–3.7 × 2.1–3.6 mm, glabrescentes, pubescente-seríceos na face adaxial, pubescentes a velutinos na face abaxial, margem ciliada, persistentes; pétala branca a creme, elíptica a espatulada, ápice arredondado a agudo, 3.7–8.2 mm compr., glabras na face adaxial, seríceas na face abaxial, glândulas esparsas e pouco salientes; disco estaminífero glabro a velutino, região entre o disco estaminífero e a base do estilete velutina, estames 134–188, filetes 2.8–5.8 mm compr., glabros, anteras elípticas a cordiformes, glândula apical presente; estilete 3.5–7.9 mm compr., glabro ou seríceo nos dois terços proximais, estigma puntiforme papiloso; ovário 2-locular, 2–9 óvulos por lóculo, lóculos velutinos. Fruto globoso a oblato, amarelos a alaranjados quando maduros, 15.9–32.8 mm compr. × 18.6–32.8 mm diâm., velutino, glândulas não visíveis; semente 1–3, testa membranácea a crustácea; embrião depresso globoso, glândulas não vistas, cotilédones desiguais, livres entre si ou parcialmente soldados. (Flora do Brasil)
👨🍳Receitas: Beijinho de uvaia (Pág. 640) (Biodiversidade brasileira: sabores e aromas); Curau com uvaia (Pág. 652) (Biodiversidade brasileira: sabores e aromas); Filé suíno com molho de uvaia (Pág. 740) (Biodiversidade brasileira: sabores e aromas)
Referência
KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre, RS. 2007. 590 f. Tese (Doutorado) – Curso de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007